Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: da consulta à gravidez
A melhor amiga da boa decisão é a informação. Por isso, se você pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, deve tirar todas as dúvidas para sentir segurança e seguir adiante.
Tirar todas as dúvidas significa, inclusive, saber passo a passo como funciona o tratamento pelo qual você passará. Se no seu caso for indicado uma Fertilização In Vitro (FIV), continue a leitura e saiba como funciona cada estágio, da consulta inicial à gravidez.
PASSO 1: Consulta Inicial, aconselhamento e solicitação de exames
Primeiramente, é preciso investigar por que a gravidez ainda não ocorreu de forma natural. Isto será possível por meio da avaliação médica e da realização de exames específicos para o diagnóstico da causa da infertilidade.
Você deve ter atenção pois a razão para a dificuldade de engravidar pode estar em uma disfunção leve e que, ao ser solucionada, permite uma gravidez espontânea sem a necessidade de um tratamento como a FIV.
Nesta fase, a consulta inicial é para te conhecer melhor (ou o casal), conhecer seu histórico, entender as suas angústias e expectativas, além de solicitar exames. Se constatada a necessidade de FIV, damos prosseguimento.
PASSO 2: análise do resultado dos exames e planejamento do tratamento
Quando os exames ficarem prontos, você precisa voltar ao consultório para saber o que eles dizem sobre sua saúde reprodutiva e se já é possível traçar um plano de tratamento.
Definindo que o melhor tratamento para você(s) é a fertilização in vitro, seguimos para o passo 3.
PASSO 3: início do ciclo da FIV – estimulação ovariana
Em torno do 2º ao 4º dia da menstruação, você deverá retornar à clínica para realizar um exame de ultrassom. Nesse ultrassom verificaremos, se os ovários estão “prontos” para o início da estimulação. Se estiver tudo ok, iniciaremos então o uso das medicações para a estimular os ovários.
Esses medicamentos permitirão que seu organismo produza mais óvulos para obter, consequentemente, mais embriões. Essa fase de estimulação dos ovários com o uso da medicação dura, em média, 10 a 12 dias.
O crescimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias para que eles sejam medidos e contados, acompanhando assim o seu desenvolvimento.
Ao longo desse processo, exames de sangue podem ou não ser solicitados. Esses exames vão verificar os níveis de estradiol e , às vezes, progesterona no sangue para comprovar que o crescimento e a evolução dos folículos estão dentro dos parâmetros normais.
PASSO 4: ultrassom de rastreamento da ovulação
Após o início da medicação, mais ou menos em 5 dias, você retornará à clínica para novo ultrassom. Nesse ultrassom, verificaremos o crescimento e o desenvolvimento dos seus folículos, e se necessário ajustaremos a dose ou introduziremos nova medicação.
A partir desse ultrassom, seguiremos vendo você a cada 2 a 3 dias para monitorização do crescimento dos folículos.
PASSO 5: ultrassom para rastreamento da ovulação
Este é o 3º exame de ultrassom da trajetória da FIV e é importante para monitorar o crescimento dos folículos no ovário, a aparência do endométrio e a presença de muco cervical. Também é observada a necessidade de ajustar a dose da sua mediação, introduzir uma nova ou novos exames.
PASSO 6: confirmação de folículos com tamanho e desenvolvimento adequados
Neste passo, vamos confirmar, por meio de ultrassonografia se os folículos estão com o tamanho e o desenvolvimento que esperamos. Também avaliamos a administração de uma nova medicação, desta vez para promover a maturação dos óvulos e programar a coleta dos mesmos (punção folicular) É muito importante que esta medicação seja administrada no horário exato estipulado pelo médico.
PASSO 7: 34 a 36 horas após a medicação – punção folicular
Pouco mais de uma dia após a nova medicação (cerca de 34 a 36 horas), já é hora de fazermos a coleta dos óvulos. Nesse dia, há também a coleta dos espermatozoides, para o procedimento da fertilização in vitro (FIV ou ICSI), que também ocorre neste mesmo dia.
Normalmente, o procedimento da coleta dos óvulos é realizado pela manhã, sob anestesia. Detalharemos essa etapa da coleta dos óvulos em um post futuro.
No dia da punção, identificamos quantos óvulos maduros (óvulos aptos para a fertilização) temos e realizamos a fertilização in vitro.
Nos dias seguintes à punção, vem a etapa do cultivo embrionário (também detalharemos em breve). Nesse processo verifica-se quais óvulos foram fertilizados, e depois quais dos fertilizados se dividiu (clivagem), tornando-se então um embrião.
PASSO 8: transferência do(s) embrião(ões) para o útero
Todo o processo é feito para que a gente chegue com sucesso a esta fase, uma das mais importantes: a transferência do(s) embrião(ões) para o útero. O objetivo é colocar os embriões de forma eficiente e sem traumas (ou com o menor trauma possível) no endométrio, o tecido que reveste o útero internamente e que vai acolher o embrião.
O embrião precisa se fixar nesse tecido para que seja nutrido e possa se desenvolver adequadamente. A transferência não demanda anestesia e é feita rapidamente, através de um exame ginecológico e o auxílio do ultrasom, sendo assim necessário que a paciente permaneça com a bexiga cheia.
PASSO 9: teste de gravidez
A nona etapa da FIV é o teste de gravidez. Após passados: “duas semanas da coleta dos óvulos, solicitamos, solicitamos o teste de sangue para determinação da presença do hormônio da gravidez no sangue. Se o resultado for positivo com beta-HCG acima de 50 UI/ml…. CONSEGUIMOS!!! Está grávida!!
PASSO 10: ultrassom para verificar a gravidez
15 dias após o teste de gravidez dar positivo, fazemos um exame de ultrassonografia transvaginal para a detecção clínica da gravidez. Isto quer dizer, para visualizar o saco gestacional. Assim saberemos se a gravidez está evoluindo de acordo e ou se há mais de um embrião implantado.
A reta final é talvez a mais emocionante para mães e pais. Um novo ultrassom para verificar os batimentos cardíacos do bebê e encaminhamento para o pré-natal. Daí em diante a paciente deve fazer todo o pré-natal e acompanhamento de uma gravidez normalmente, com o seu obstetra!.
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Fiz vasectomia mas agora quero ter filhos: devo optar pela reversão ou pela FIV?
A vasectomia é uma das mais conhecidas formas de contracepção masculina, assim como a laqueadura está para as mulheres. Ela consiste na interligação dos ductos deferentes, fazendo com que os espermatozóides não façam mais parte do líquido seminal do homem.
Isso significa que nunca mais será possível ter filhos? Não mais. Os avanços da Medicina permitem hoje a reversão da vasectomia ou o procedimento de Fertilização In Vitro (FIV). Vamos falar sobre essas duas possibilidades de tratar a infertilidade do homem.
Como funciona a reversão da vasectomia?
O procedimento é caracterizado pela recanalização dos canais deferentes. Assim, os espermatozóides voltam a fazer parte do sêmen, e assim a gravidez natural pode ocorrer.
É aí que entra nosso papel de atualizar o debate entre sociedade e médicos: embora muitas pessoas pensem o contrário, a vasectomia não torna o homem estéril. Isso porque a produção de gametas masculinos continua.
Ou seja, essa recanalização feita durante a reversão de vasectomia faz com que os espermatozóides voltam a ser ejaculados com sêmen.
Quais são os resultados da reversão de vasectomia?
Imagine a situação: o homem chegou a uma altura da vida em que já decidiu sobre o desejo de não ter filhos e optou pela vasectomia. Muito tempo depois, em um relacionamento, muda de ideia e deseja ser pai com a parceira. Com certeza ele deve se perguntar: “Será que vai dar certo?”.
A boa notícia é que a reversão da vasectomia traz bons resultados, mas depende de certas características do paciente, como:
- Há quanto tempo o procedimento foi feito?
- Existe a preexistência de alguma doença crônica que possa prejudicar as funções reprodutoras do homem, como a varicocele?;
- Qual é a idade dele? Esta questão é importante pois os espermatozoides podem sofrer alterações na qualidade, quantidade ou capacidade de mobilização, por exemplo.
Antes de decidirmos pela realização ou não da reversão da vasectomia, é de extrema importância a avaliação do casal como um todo: a idade da parceira, a permeabilidade tubária, a presença de algum outro fator que possa dificultar as chances de uma gravidez espontânea.
Dependendo dessa avaliação, mesmo com a volta dos espermatozoides ao líquido seminal, a reversão de vasectomia pode não ser o tratamento mais adequado para que um casal consiga uma gravidez natural.
Nestes casos, um tratamento de reprodução humana, como a FIV, pode ser a melhor opção.
Como a FIV pode ajudar um homem que fez vasectomia?
Sempre falamos sobre a FIV aqui no blog. Por que? Ela representa um importante tratamento de reprodução humana graças às altas taxas de sucesso.
Após a avaliação completa do casal, podemos constatar que a FIV é o tratamento mais adequado para alguns casos de vasectomia.
Alguns exemplos: se há uma obstrução tubária da parceira, presença de outros fatores de infertilidade, casais com uma idade mais avançada ou até mesmo se a vasectomia foi realizada há mais de 10 anos é comum optar pela FIV em vez do procedimento de reversão.
Mas existe uma diferença: em outras indicações de uma FIV, a coleta de espermatozoides é feita por meio da masturbação. Diferentemente, se a indicação da FIV está relacionada à vasectomia, os gametas são coletados pela punção testicular, realizada por um urologista
A partir daí, os espermatozoides são selecionados e utilizados na fertilização in vitro.
Enquanto isso, as óvulos da parceira são coletados e a fecundação ocorre em laboratório. Aqui na clínica de Reprodução Humana do Mater Dei os embriões são acompanhados até alcançarem a fase ideal de transferência para o útero da paciente.
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Criopreservação: saiba quais são as indicações e como é feito o procedimento
Se você já ouviu falar em congelamento de gametas e embriões para uso futuro, então você já ouviu falar em criopreservação. Ela é uma forma segura de postergar a gravidez e, assim, preservar a idade mais jovem dos gametas ou embriões.
Para quem ela é indicada?
Ela pode acontecer em procedimentos de fertilização in vitro (#FIV) como parte da estratégica do tratamento ou para guardar algum material excedente para uso posterior e gerar uma nova tentativa de gravidez. E também por pessoas que querem ou precisam adiar a gravidez e decidem fazer o congelamento para usar o material em momento mais oportuno.
Ela é também procurada por homens com problemas como disfunção erétil ou pelos que vão se submeter à #vasectomia. Também é uma opção, por conveniência, para aqueles que estão em tratamento mas não poderão fazer a coleta no momento da inseminação.
Nesse processo, podem ser congelados embriões, sêmen e óvulos.
A técnica de congelamento de tecido ovariano foi recentemente liberada para preservação da fertilidade futura em casos selecionados.
Como a criopreservação é feita?
O primeiro passo é coletar o material que será criopreservado. Os gametas masculinos são coletados a partir da masturbação. Aqueles homens que não têm espermatozoides no sêmen ejaculado passam pela coleta por punção testicular.
Já as mulheres precisam ser submetidas, inicialmente, à estimulação ovariana e em seguida à coleta dos óvulos. Nos tratamentos de FIV, os embriões excedentes formados também podem ser criopreservados. O congelamento de tecido ovariano necessita de procedimento cirúrgico para obtenção do material a ser congelado.
E depois de coletados?
A criopreservação consiste em aplicar nitrogênio líquido (N2), gás inerte utilizado exclusivamente em processos de criopreservação, ao material coletado. Para manter as propriedades genéticas sem nenhum tipo de reação, as amostras são congeladas a baixíssimas temperaturas que chegam a -196ºC.
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Estar grávida e de repente não estar mais: o que é a gravidez bioquímica?
Imagine fazer um teste de gravidez, dar positivo, e após alguns dias ou mas semanas o resultado se tornar negativo? Não deve ser nada fácil passar por isso. Mas, infelizmente, é uma realidade para várias mulheres e casais: trata-se da gravidez bioquímica.
O problema ocorre quando os níveis do hormônio hCG aumentam na corrente sanguínea da mulher, levando tanto exames de sangue quanto os de farmácia apontarem para uma gravidez. Mas em alguns dias ou semanas os níveis desse hormônio voltam ao normal, a mulher menstrua normalmente e, assim, a gravidez não ocorre.
Ou seja, a gravidez bioquímica é aquela gravidez que só foi diagnosticada através de um teste de hCG positivo, e não se desenvolveu até o período que seria possível a identificação da gravidez ao ultrassom.
Trata-se de uma gravidez que parou o seu desenvolvimento muito precoce, logo após a implantação do embrião, podendo ocorrer tanto em uma gravidez espontânea quanto em uma gravidez após um tratamento, até mesmo após uma fertilização in vitro.
Quais são os sintomas da gravidez bioquímica?
Num geral, a gravidez química é assintomática: não apresenta sintomas. Normalmente há um atraso menstrual de alguns poucos dias, ou então a mulher que está tentando engravidar, faz um teste de gravidez bem precoce, ainda sem que ocorra o atraso menstrual, e ele dá positivo.
Mas atenção: mesmo não apresentando nenhum sintoma, é importante que a mulher procure um ginecologista periodicamente e faça exames para saber se está tudo bem com o seu corpo e organismo.
Quais são as causas ou causadores da gravidez bioquímica?
Nem sempre é possível identificarmos uma causa para a gravidez bioquímica. Existem algumas hipóteses sobre o porquê elas ocorrem, mas não existem ainda meios para se diagnosticar a causa.
A principal hipótese seriam as anormalidades cromossômicas ou genéticas que dificultariam o desenvolvimento do embrião.
Outras possíveis causas seriam algumas alterações hormonais ou alterações no útero. Por isso reforçamos a importância de procurar um médico e fazer exames regularmente.
Quais podem ser as consequências da gravidez bioquímica?
Se uma mulher ou um casal está no processo de tentar engravidar e passam pela gravidez bioquímica, é natural que o episódio traga tristeza, estresse, ansiedade e frustração. Se for necessário, busque ajuda médica especializada para ter apoio psicológico. Pode ser de grande ajuda.
Exceto pelo abalo psicológico, a gravidez bioquímica não costuma levar maiores consequências para a saúde da mulher. Ela pode, inclusive, continuar tentando engravidar depois do episódio.
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Precisamos falar sobre mortalidade materna
No nosso blog, gostamos de falar de vida. E, apesar de hoje abordarmos o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o fazemos para falar sobre manutenção da vida das gestantes.
O que significa mortalidade materna?
Todos os óbitos de mulheres que ocorrem durante a gestação ou até 42 dias após o parto, independentemente da duração ou da localização da gravidez, e com causas relacionadas à gestação, entram no índice de mortalidade materna.
O número está distante da meta firmada com a ONU, que é de 30 óbitos para cada 100 mil nascido vivos até 2030, conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da organização.
Os dados sobre a mortalidade materna são bons indicadores para avaliar as condições de saúde de uma população. Afinal, se as mães gestantes não estão em segurança, algo está (muito) errado!
Quais são as causas da mortalidade materna?
Entre as principais causas da mortalidade materna estão:
– pré-eclâmpsia;
– hemorragia;
– infecções;
– abortos inseguros.
Mas os fatores variam de acordo com o território. Em Minas Gerais, por exemplo, a hemorragia é a principal causa, segundo o Ministério da Saúde
O que nos dá esperança é que a maioria das mortes maternas é evitável, pois as soluções de cuidados com a saúde para prevenir ou administrar complicações já são conhecidas.
Mas, se são evitáveis, por que o número de mortes ainda é tão alto?
É preciso investir no atendimento às gestantes para garantia de mais qualidade de vida e de saúde. Melhorar e ampliar a assistência pré-natal, parto e puerpério, por exemplo, são ações que levam à redução da mortalidade materna. e garantem uma maternidade segura.
A atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Por isso as equipes de saúde precisam:
– Acolher a mulher desde o início da gravidez;
– Reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de morbimortalidade materna e fetal;
– Estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e puerpério.
Para combater números tão altos como os atuais, todas as mulheres precisam ter acesso a cuidados pré-natais durante a gestação, cuidados capacitados durante o parto e apoio nas semanas após o parto.
E se esses cuidados não chegam a todas às gestantes, é sinal de que existem precárias condições socioeconômicas, baixo grau de informação e escolaridade, dinâmicas familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de acesso a serviços de saúde de boa qualidade. E isso precisa ser corrigido.
Nós aqui da clínica apoiamos o acolhimento e cuidado de todas as gestantes para reduzir a mortalidade materna. Contem conosco!
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Aconselhamento genético: o que é e para quem é indicado?
Já ouviu falar disso? Sabe o que é o aconselhamento genético? Quer saber se o procedimento é indicado para você? Continue a leitura que a gente te explica.
Vamos começar pelo começo: o que é o aconselhamento genético?
É uma forma de avaliar a possibilidade de uma doença genética herdada ocorrer em um núcleo familiar. E é útil para orientar casais ou mães solo que pensam em ter filhos mas que, em razão do histórico da família, podem transmitir alguma patologia ou malformação ao bebê.
Além de observar as possibilidades de doenças, são debatidas as consequências para o bebê e para família, auxiliando melhores decisões quando se fala em planejamento reprodutivo.
Para quem o aconselhamento genético é indicado?
Principalmente para pessoas que têm histórico de alguma doença degenerativa em familiares próximos; casais de idade avançada; portadores de doenças genéticas ou que já tenham filhos com alguma anomalia ou má formação; casais consanguíneos, formados, por exemplo, por primos de primeiro grau.
Quais são etapas do aconselhamento genético?
Vamos por ordem:
1. A paciente ou casal passa por uma entrevista feita pelo geneticista para que sejam identificados possíveis problemas e riscos de alguma doença hereditária. O ponto de diálogo é essencial para que o médico conheça seu histórico familiar. É provável que demore um pouco, pois, para ser preciso, muitas informações devem ser coletadas.
Em seguida, são feitos exames físicos e, dependendo do caso, alguns complementares, como o exame de cariótipo.
2. Se houver algum diagnóstico, vamos para a fase de orientação sobre as possibilidades de patologias e, se possível, como deve ser feita a prevenção. O objetivo aqui é munir a paciente ou casal de informações sobre como será sua vida a partir da concepção, já que uma doença hereditária traz riscos e restrições das mais diversas, das psicológicas às econômicas.
3. Se o casal ou mãe solo optar por prosseguir o sonho de ter filhos, é aconselhada uma fertilização in vitro (FIV) e depois uma biópsia nos embriões formados para constatar se e quais deles são afetados pela doença em questão. Depois do resultado, somente os embriões saudáveis são implantados no útero da mulher.
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O objetivo é evitar que doenças graves continuem a se perpetuar pelas gerações que virão. Isso é cuidado.
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Dia da Luta Contra a Endometriose: essa batalha é de todas nós
Hoje celebramos o Dia Internacional da Luta contra Endometriose, uma doença que atinge uma a cada dez brasileiras em idade reprodutiva (dos 15 aos 45 anos), segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose. Estima-se que pelos menos 6 milhões de mulheres sofram com a doença no país.
A endometriose é uma doença benigna inflamatória causada pela presença de células do endométrio, que é a camada interna do útero, na cavidade abdominal e pélvica. Muitas das portadoras da doença são afetadas por sintomas graves como uma dor incapacitante, infertilidade, fadiga e dor na relação sexual, entre outros.
Mas como a doença ocorre? E como saber se posso desenvolvê-la?
A endometriose funciona assim: durante a menstruação, um pouco de sangue migra no sentido oposto e acaba caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, causando uma lesão.
Uma mulher tem maior risco de desenvolver a doença se a mãe ou irmã sofrerem do mesmo mal, que pode ocorrer em diversas gerações de uma mesma família. Por isso é importante observar o histórico familiar: se sua mãe ou irmã apresentam a doença, não deixe de procurar as profissionais da saúde para avaliar o seu caso.
Até porque, por ser uma doença um pouco difícil de ser diagnosticada, quanto antes você começar o tratamento, melhor.
Quais são as opções de tratamento?
São duas opções:
Medicamentosa: quando o tratamento é por meio de remédios, são utilizadas drogas hormonais que suspendem a menstruação e assim diminuem os níveis de estrogênio. Nesse caso, podemos citar o uso de pílulas combinadas, pílulas de progesterona ou medicamentos supressores da hipófise.
Cirúrgica: o tratamento cirúrgico é feito por meio da videolaparoscopia, a cirurgia com utilização de óticas e vídeos. As lesões endometrióticas e até mesmo órgãos como útero, ovários e partes do intestino podem ser retirados.
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Perda gestacional recorrente: o que é e quais são os fatores prognósticos
A perda gestacional é um problema de saúde associado à morbidade materna e, infelizmente, a um grande trauma psicológico. Esse problema atinge, dependendo da idade da mãe, de 10% a 25% das gestações. Agora imagine passar por isso mais de uma vez… É o que ocorre com 1% a 5% das gestações.
Antes chamada de aborto de repetição, perda gestacional recorrente (PGR) é o termo mais adequado e aceito internacionalmente na comunidade médica. Qualquer tipo de perda gestacional ocorrida 2 ou mais vezes já pode ser considerada uma PGR, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM).
O prognóstico (que é uma espécie de diagnóstico antecipado) é favorável em boa parte das pacientes, fazendo com que as chances de nascimento sejam mais de 50%. Os dois “piores” fatores prognósticos são a idade materna e o número de perdas prévias.
Quais são as causas da perda gestacional recorrente?
É complicado falar sobre causas, pois a maioria dos casos não tem um fator etiológico definido.
Mas podemos dizer que o risco de perdas aumenta bastante após os 40 anos de idade da mãe. Mas alguns fatores prognósticos ganham destaque:
Fatores prognósticos da perda gestacional recorrente
⌛ Idade: o risco de perda aumenta dramaticamente após os 40 anos de idade da mãe;
🗓️ Perdas gestacionais anteriores: as chances de perda crescem entre mulheres que passaram pelo processo antes;
🚬 Tabagismo: os cigarros aumentam as chances de perda gestacional. E não só por parte da mãe. O uso paterno de tabaco também é prejudicial. Casais devem se encorajar a abandonar o cigarro.
🍺 Álcool e outras drogas: substâncias lícitas e ilícitas estão associadas não só a hemorragias e perdas gestacionais, como também à má formação e danos ao desenvolvimento físico e cognitivo do feto;
⚖️ Obesidade e magreza excessiva: ambos os quadros se associam a gestações de risco e demandam acompanhamento médico criterioso para evitar a perda gestacional.
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Falência ovariana prematura – ou menopausa precoce: o que é, quais são os sintomas e como ela está relacionada à infertilidade
Os sintomas da menopausa já são bem conhecidos. Os famosos “fogachos”, as ondas de calor que aparecem de uma hora para a outra, são os mais famosos deles. Adicione à lista os suores noturnos, a irregularidade menstrual, o ressecamento vaginal, a diminuição da libido etc.
Eles são sintomas normais e previstos para começarem a aparecer por volta dos 45 a 50 anos de idade. O problema é quando mulheres abaixo dos 40 anos começam a perceber os indícios da menopausa.
Quando a mulher apresenta esses sintomas antes dos 40, consideramos que ela tem falência ovariana prematura (FOP), conhecida também por menopausa prematura, o que significa perder a função ovariana antes dos 40 anos.
❓ O que é falência ovariana prematura? Me explica melhor?
Comumente confundida com um distúrbio hormonal, a FOP é a falência dos ovários jovens, caracterizada pela perda, seja temporária ou definitiva, da capacidade de produzir hormônios.
Assim, o número de folículos ovulatórios cai e os ciclos cessam. O resultado? Infelizmente, a infertilidade.
Neste vídeo, a Amanda Benites, do canal Tira o Lenço e Vai Ser Feliz, conta sua experiência com a menopausa precoce aos 25 anos:
👩🏽⚕️Quais são as causas da menopausa precoce?
Não há causas determinadas para o problema. Ela pode ocorrer por várias razões, como questões genéticas, histórico familiar, remoção de parte dos ovários e tratamentos contra o câncer, como radioterapia e ou quimioterapia. Muitas vezes é idiopática, ou seja, não há causa alguma identificada.
Além disso, alguns medicamentos podem ocasionar o que chamamos de menopausa química, como uma substância comumente recomendada para casos de #endometriose.
🧪Como é feito o diagnóstico da FOP?
Começa pelo exame físico e, em seguida, exames complementares. A dosagem hormonal e o ultrassom ovariano são alguns deles.
Há profissionais que também pedem exames de sangue, para saber se anticorpos podem estar causando danos às glândulas endócrinas, como no caso das doenças autoimunes. Se a paciente tem menos de 30 anos, faz bem pedir uma análise dos cromossomos também.
Qual é o tratamento para a falência ovariana prematura?
Se os exames confirmarem o diagnóstico, a terapia de reposição hormonal, a TRH, é a mais indicada.
🧸A menopausa precoce e a infertilidade
Mulheres com menopausa precoce têm chances de engravidar menores que 10%. Mas o percentual sobe para 50% quando ocorre a implantação de óvulos de outra mulher por meio de técnicas de fertilização in vitro. Ou seja, ainda há esperança!
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Como a fisioterapia pode ajudar as gestantes a se prepararem para o parto
Durante a gravidez, são muitas as preocupações: pré-natal, quartinho, licença maternidade e paternidade, organização financeira etc.. Diante de tantos detalhes e pendências para resolver, a preparação física pode ficar meio de lado, certo?
Mas saiba que o organismo materno passa por modificações e adaptações, para acomodar as novas estruturas características da gestação.
Algumas dessas alterações trazem uma série de desconfortos. A mudança no padrão respiratório e dores ao andar e sentar são só dois exemplos.
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É aí que entra a fisioterapia. Ela pode contribuir para amenizar esses desconfortos e ajudar a manter os músculos fortalecidos, tornando o pré e pós-parto mais tranquilos e auxiliando os movimentos necessários durante o parto.
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🕐Pré-parto
O trabalho fisioterápico pode começar nos primeiros meses de gravidez, para garantir um trabalho completo de prevenção e adaptação. Ele auxilia a gestante a preparar a musculatura do assoalho pélvico, extremamente exigida durante o parto. Além disso, alivia dores na lombar, nas pernas e nos pés.
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🏥Parto
O preparo físico dos músculos para o momento de dar à luz é importante para controlar e diminuir a dor do parto, além de criar uma memória corporal de posturas que favorecem a expulsão do bebê.
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🕐Pós-parto
A fisioterapia pós-parto consiste em exercícios adaptados para cada realidade de parto e tem o objetivo de ajudar a mãe a readquirir a forma física e a prevenção de problemas como fraqueza abdominal e dor na coluna.
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Ficou interessada? Procure por um profissional capacitado e que direcione os exercícios adequadamente às suas necessidades. Você só tem a ganhar! 🧘
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