Desafios da maternidade por reprodução assistida
Muito se fala sobre os métodos que viabilizam a procriação após um diagnóstico de infertilidade, mas, nem sempre, os impactos psicológicos, sociais e financeiros deste processo são abordados.
Relatório da ANVISA mostra que Brasil é destaque em Reprodução Assistida
Relatório mostra que os centros de reprodução humana estão cada vez melhor preparados e que os pacientes conhecem mais e recorrem mais às técnicas oferecidas por eles.
Chance de gravidez tranquila após abortos recorrentes é de 70%. Entenda
Quando a interrupção natural de gravidez acontece por duas ou mais vezes consecutivas, damos o nome de abortos recorrentes ou aborto de repetição. Estima-se que a incidência de até duas perdas gestacionais é de 5% e de 1% para três ou mais.
Importância do congelamento de óvulos
As mulheres têm uma quantidade predeterminada de óvulos, e quando atingem uma certa idade, essa reserva ovariana reduz significativamente em número e qualidade.
5 coisas que você precisa saber sobre a Infertilidade Masculina
Falar sobre a capacidade de reprodução masculina ainda é um tabu. Por muitas vezes um diagnóstico de infertilidade é associado à falta de masculinidade. Por isso, não é raro que os homens evitem se submeter a exames, ao tratamento ou apenas pesquisar sobre o tema. Então, para ajudar a quebrar esse mito que vincula problemas de reprodução à pouca virilidade, preparamos um texto sobre algumas possíveis causas para essa condição.
Congelamento de tecido ovariano deixou de ser apenas experimental!
A medicina não para de avançar em relação às técnicas de reprodução assistida e preservação da fertilidade. O novo tratamento descoberto e ainda pouco conhecido é o congelamento de tecido ovariano.
Março Amarelo: Mês Mundial da Conscientização da Endometriose
Março é mês em que os olhos do mundo se voltam para a conscientização da endometriose. Essa doença, apesar de ainda ter origens obscuras, pode apresentar sintomas expressivos, como dor incapacitante e infertilidade.
Plano B: inseminação artificial para solteiras e mães solo
O seu maior sonho é ser mãe, contudo ainda não encontrou um parceiro para compartilhar essa responsabilidade? Você quer encarar o desafio de ser mãe solo? Então, saiba que a produção independente pode ser a melhor alternativa.
FSH: O que é e como age no ciclo menstrual
Quem não é da área, geralmente, sabe apenas que as mulheres menstruam uma vez por mês e, quando esse processo não acontece, é sinal de uma possível gravidez. Em linhas gerais, é realmente isso o que acontece, mas, ao esmiuçarmos esse fenômeno mensal, vemos que há muitos fatores envolvidos. E um deles está relacionado à produção de hormônios. Vamos conhecer melhor?
Gravidez com óvulos doados. Quem determina as características do bebê?
É comum ouvir no consultório médico a seguinte pergunta das pacientes quando o assunto é a recepção de óvulos doados: “O bebê terá alguma característica minha?”
Para responder a essa pergunta é preciso levar em consideração as condições genéticas, as condições epigenéticas, além da ativação ou desativação dos genes. Mas, em resumo, é possível dizer que, para garantir a compatibilidade com a receptora dos óvulos, as características físicas da doadora, tais como altura, peso, cor do cabelo, cor dos olhos e raça, são preservadas.
Isso porque o objetivo é que a doadora seja bastante parecida com a receptora. Para isso, o tipo sanguíneo também deve ser o mesmo, até para evitar dúvidas na cabeça da criança gerada, deixando a mãe livre para decidir contar ou não sobre a origem do óvulo usado na fertilização.
Mas o que mais determina as características do bebê?
Condições genéticas
Além do que mencionamos, é preciso entender que temos, em nosso código genético, popularmente conhecido como DNA, as características herdadas pelos nossos pais.
Contudo, você sabia que a semelhança entre todos os seres humanos é assustadora? Pois bem, saiba que aproximadamente 99,9% do DNA de todas as pessoas do mundo é igualzinho!
Mesmo assim, conseguimos ver as diferenças que ocorrem, principalmente, em famílias maiores, com muitos filhos. Nelas, existem irmãos que não são tão parecidos uns com os outros e que também se diferem dos seus pais.
Somando-se a isso, há, ainda, as características externas ao DNA, que são essenciais para a formação do novo bebê que está sendo gerado.
Condições epigenéticas
A palavra “epigenética” vem do grego epi = além de + genética, ou seja, o termo significa “além da genética”. Isso quer dizer que nós somos também resultado do meio em que vivemos.
Além disso, pesquisadores publicaram um conteúdo onde se comprovou que a receptora dos óvulos poderia mudar a genética do óvulo implantado, mesmo que ele tenha vindo de outra pessoa. Isso nos mostra que realmente existe uma ligação entre a grávida e o embrião.
Os estudiosos concluíram também que estruturas das células da grávida atuaram no epitélio endometrial, modificando esse tecido. Tais alterações foram transportadas para o líquido endometrial, que, por sua vez, foi modificado e recebido pelo embrião, alterando seu desenvolvimento. Essa comunicação é responsável pela maneira como os genes são ativados ou desativados no novo bebê.
Ativação ou desativação dos genes
Por fim, vale destacar que o útero da mulher atua na ativação ou desativação dos genes que levamos conosco. As características do bebê também levam em consideração o amor dispensado, o afeto, o tipo de alimentação da mãe, quais medicamentos foram usados, as condições às quais a grávida se submeteu, as emoções vividas etc.
Os genes que todo o embrião carrega, cuja definição se serão expressos ou não, iniciaram na formação dos gametas masculino e feminino, prosseguiram na fertilização e foram determinados em nossa gestação nas primeiras semanas de vida.
Podemos concluir, portanto, que a receptora determina como será o seu filho, não sendo passiva nesse processo.