O que é endométrio fino e como tratar para engravidar
O endométrio fino é uma das condições que podem afetar tanto a capacidade de a mulher engravidar quanto de manter a gestação. Não é incomum que essa seja uma das causas para a falha de implantação da FIV, por exemplo.
Muitas vezes, está tudo certo com o embrião, mas a espessura do endométrio não é adequada para que ele se desenvolva. Entretanto, apesar de causar esse e outros problemas de fertilidade, o endométrio fino tem tratamento.
O que é endométrio fino
Endométrio é a camada que reveste a parte interna do útero. É neste tecido que ocorre a implantação do embrião, o que dá início a uma gravidez.
Naturalmente, sua espessura muda ao longo do ciclo menstrual de acordo com a variação de hormônios na corrente sanguínea. Quando a mulher está no período fértil, é quando o endométrio fica mais grosso, pronto para receber o embrião. Se a fecundação não ocorre, o endométrio descama na forma de menstruação.
Entretanto, algumas mulheres podem ter uma camada muito fina de endométrio, mesmo no período fértil.
Alguns sinais de que você pode ter o endométrio fino são dificuldades para engravidar, ciclos menstruais irregulares e sangramento fora da menstruação.
Não existe um valor padrão para que o endométrio seja considerado saudável, mas, geralmente, quando fazemos o ultrassom para o tratamento de FIV, conseguimos identificar que a espessura dessa camada está abaixo do ideal para a fecundação. Uma camada fina do endométrio pode prejudicar o sucesso do tratamento de fertilidade.
Como é o tratamento para endométrio fino
Existem estratégias para aumentar a espessura do endométrio e aumentar as chances de a mulher engravidar.
A otimização do estímulo à ovulação, com uso de medicamentos de ação hormonal específica, pode produzir melhora na espessura endometrial. Alguns medicamentos vasodilatadores ou anticoagulantes estão também sendo estudados.
Algumas vezes a causa do problema pode estar em um processo infeccioso, a endometrite crônica. Esse problema pode ser identificado por histeroscopia com biópsia e tratado com antibióticos.
A injúria endometrial , ou “endometrial scratching” em inglês também foi proposta como uma estratégia para melhorar a receptividade endometrial, mas os resultados que pareciam otimistas inicialmente, ainda não são definitivos, ficando essa estratégia geralmente indicada quando a paciente já teve muitos ciclos de falha na FIV.
Vale ressaltar que muitas mulheres conseguem engravidar mesmo com o endométrio mais fino do que é considerado normal, desde que sua receptividade seja favorável, ou seja, na sua espessura máxima.
Veja também:
Reserva ovariana: o que é e como preservar
Quando começamos a investigar o status de fertilidade de uma mulher, um dos primeiros fatores que precisamos levar em consideração é a sua reserva ovariana. Trata-se da quantidade de óvulos disponíveis para amadurecerem e serem liberados durante o ciclo menstrual.
As mulheres nascem com aproximadamente 2 milhões de óvulos e vão perdendo cerca de mil a cada menstruação, de maneira que, ainda na adolescência, costuma sobrar apenas cerca de um terço dos gametas femininos.
Quanto mais o tempo passa, menor é a quantidade de óvulos disponíveis, um processo natural e impossível de se evitar.
É por isso que fica mais difícil engravidar após os 35 anos, quando os óvulos disponíveis são poucos e podem conter erros genéticos causadores de síndromes, má-formações e abortos espontâneos. Ao chegar ao fim da reserva ovariana e a mulher ter a sua última menstruação, dizemos que ela entrou em menopausa.
Entretanto, são muitas as mulheres que descobrem o comprometimento da sua reserva após tentarem engravidar naturalmente por pelo menos um ano, sem obter sucesso. Elas procuram a reprodução humana assistida e realizam uma série de exames, entre eles o anti mulleriano, que rastreia, no sangue, a quantidade do hormônio HAM.
Essa substância é produzida pelos ovários, mais precisamente pelas células da granulosa dos folículos que abrigam cada óvulo. Se estiver em baixa, quer dizer que a reserva ovariana da mulher está diminuída.
Fatores que impactam a reserva ovariana
Apesar de não poder impedir que a reserva ovariana se esgote algum dia, é sim possível adotar algumas atitudes para que a mulher mantenha seus óvulos saudáveis por mais tempo.
Basicamente, é fundamental levar uma vida saudável, evitar o tabagismo, café e álcool em excesso, mantendo uma dieta equilibrada com quantidades adequadas de ácido fólico, vitamina D e ômega 3. Atividade física e manejo de stress também são fundamentais para diminuir a velocidade da perda dos óvulos.
Há, também, casos em que a mulher tem insuficiência ovariana prematura, também conhecida como menopausa precoce, caracterizada pela diminuição drástica na quantidade de óvulos, causando amenorreia antes mesmo dos 40 anos.
Geralmente, é difícil dizer a causa do problema, mas acredita-se que pode estar ligado a doenças autoimunes ou genética. É possível lidar com a menopausa precoce com terapia de reposição hormonal, obtenção de gravidez ainda jovem, tratamento de doenças associadas ou preservação da fertilidade com a reprodução assistida.
Preservando a reserva ovariana com a reprodução assistida
É importante lembrar que, para que uma mulher engravide, ela só precisa que um óvulo saudável seja fecundado. Para quem está com a reserva ovariana baixa e quer engravidar imediatamente, esse pode não ser um problema.
Entretanto, o que acontece com as mulheres que não desejam ou não podem engravidar enquanto possuem uma reserva ovariana suficiente para ter uma ou mais gestações?
Nesses casos, a melhor estratégia é o congelamento de óvulos, a criopreservação. Nesse procedimento, a mulher é submetida, inicialmente, à estimulação ovariana e em seguida à coleta dos óvulos. Depois, esse material coletado recebe uma aplicação de nitrogênio líquido, que congela as amostras a temperaturas que chegam a -196ºC. Assim, mantemos todas as propriedades dos gametas.
Idealmente, o congelamento de óvulos deve ser feito antes dos 35 anos, para garantir uma boa quantidade e qualidade desses gametas, mas nada impede que a mulher passe por esse processo mais tarde, caso queira postergar ainda mais a gravidez.
Entretanto, como explicamos, as chances de problemas com a qualidade dos óvulos são maiores após os 35.
Tudo que você precisa saber sobre o banco de doadores de esperma
O banco de doadores de esperma ou banco de sêmen é uma das alternativas que possibilitam a mulheres ou casais tentantes a realização do sonho de ter um bebê.
Geralmente, esse recurso é procurado por casais homossexuais femininos, mulheres solteiras em busca de produção independente e casais heterossexuais que enfrentam problemas de fertilidade masculina.
A doação de gametas ainda é vista com alguma desconfiança aqui no Brasil e, justamente por isso, precisamos abordar esse assunto com muita seriedade e riqueza de informações, para que aqueles que procuram a reprodução assistida possam tomar suas decisões de maneira segura.
O que é o banco de sêmen
O banco de sêmen é uma espécie de arquivo que reúne amostras do material biológico coletado de doadores voluntários. O sêmen, que contém milhões de espermatozóides, é armazenado em tanques de nitrogênio líquido a -196ºC e chegam a ter 30 anos de validade.
Esse banco reúne, também, diversos dados a respeito do doador, como seu histórico médico, familiar, cor dos olhos, da pele, cabelo, altura, peso, idade, profissão e outras informações. Assim, a mulher ou casal tentante consegue escolher o doador de acordo com seus próprios critérios.
Vale ressaltar, entretanto, que as doações são anônimas e voluntárias de acordo com a legislação brasileira e o Conselho Federal de Medicina.
Quem são os doadores de esperma
Os doadores de esperma são homens que decidem ir até o banco e se oferecerem para integrar o cadastro de voluntários. É necessário ter entre 18 e 50 anos, ser saudável e não pertencer a grupos de risco para doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, o doador também não pode ser portador de doenças genéticas ou ter patologias congênitas graves na família.
Com a decisão tomada, é necessário fazer uma série de testes, como espermograma e exames sorológicos para ter certeza de que o esperma é de boa qualidade e produzirá embriões saudáveis quando for utilizado.
A amostra fica, então, armazenada por um período para observação da janela de manifestação de determinadas doenças. Se estiver tudo certo, o homem entra de forma anônima para o cadastro de doadores.
Porque procurar o banco de doadores de esperma
O banco de esperma costuma ser procurado por mulheres que querem ser mães solo por meio da produção independente, ou seja, engravidar sozinhas sem a participação direta de um homem no processo.
Na maioria dos casos, são mulheres acima dos 35 anos que ainda não encontraram um parceiro para dividir a paternidade, mas que desejam engravidar assim que possível. Geralmente, a preocupação é com a viabilidade dos óvulos, que começa a ficar prejudicada a partir dessa idade.
Outra possibilidade são casais homoafetivos femininos que, sem a doação de esperma, não conseguiriam ter um bebê biológico. Além disso, a reprodução assistida possibilita que elas recorram à gravidez compartilhada, em que uma das mulheres doa o óvulo e a outra gera o bebê.
Casais heterossexuais em que o homem possui alterações graves no sêmen também podem se beneficiar da doação de esperma, realizando uma inseminação artificial intrauterina ou a Fertilização In Vitro com o esperma do doador.
Nos dois primeiros casos, a doação costuma ser encarada de maneira mais tranquila pelas pessoas envolvidas, mas ainda é um desafio, para muitos casais heterossexuais, receber uma doação de gametas.
Por isso, é muito importante que o casal tome essa decisão a partir de muito diálogo, se informando sempre com a equipe médica ou fontes confiáveis.
O sigilo envolvido no banco de doadores de esperma
Muitas pessoas se preocupam com o sigilo em relação à doação de gametas, mas o Conselho Federal de Medicina estabelece que a clínica que realiza o procedimento deve manter o sigilo em relação às identidades do doador e da família que recebeu a doação de esperma.
Ou seja, quando o homem doa seus gametas, não existe a possibilidade de reivindicar a paternidade do bebê gerado a partir do seu esperma.
Outra informação importante é que a clínica deve garantir que cada doador só produza duas gestações de crianças sexos diferentes em uma mesma região.
Entenda o exame que ajuda a avaliar a fertilidade feminina
Quando uma mulher ou um casal procura a reprodução assistida, fazemos uma série de exames para verificar qual o seu status de fertilidade. Um deles pode ser o exame anti-mulleriano, que avalia a reserva ovariana da tentante, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis para a fecundação.
Quando uma mulher ou um casal procura a reprodução assistida, fazemos uma série de exames para verificar qual o seu status de fertilidade. Um deles pode ser o exame anti-mulleriano, que avalia a reserva ovariana da tentante, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis para a fecundação.
O resultado desse teste, em associação com outros tipos de exame, poderá ajudar a determinar qual método de reprodução assistida vai oferecer as maiores chances da mulher engravidar.
Ao longo desse processo, ele também poderá ser utilizado para estimar a resposta do organismo aos tratamentos realizados, ajudando a dosar a medicação necessária para a estimulação ovariana, por exemplo.
Entendendo o exame e o hormônio anti-mulleriano
O hormônio anti-mulleriano (HAM) é uma glicoproteína produzida pelos folículos ovarianos, estruturas que armazenam os óvulos antes da maturação. Ele é responsável por regular o crescimento e o desenvolvimento dos folículos durante a vida reprodutiva da mulher, do nascimento à menopausa.
Na reprodução humana assistida, esse hormônio pode ser utilizado como um indicador da reserva ovariana feminina. Ao testarmos a quantidade de HAM no sangue da mulher, é possível prever a quantidade de óvulos disponíveis, para serem fecundados naturalmente ou por meio de algum tratamento específico.
A análise é realizada por meio de exame de sangue simples, sendo que as taxas podem variar entre < 0,16 ng/ml (baixa resposta) a > 4,0 ng/ml (alta resposta). Quanto maior a taxa de HAM, mais os folículos estão ativos e, portanto, maior a quantidade de gametas.
Uma das vantagens desse tipo de exame é que ele pode ser realizado em qualquer etapa do ciclo menstrual, sem sofrer alterações. Inclusive, o uso de anticoncepcional não afeta o resultado do exame anti-mulleriano.
Para quem o exame anti-mulleriano é indicado
De maneira geral, a análise do hormônio anti-mulleriano é indicado para mulheres que pretendem engravidar e, por algum motivo, podem apresentar uma reserva ovariana comprometida.
Veja só os principais casos de indicação dessa análise:
- Mulheres que estão passando por um tratamento de fertilidade;
- Mulheres com histórico de menopausa precoce na família ou que já entraram em falência ovariana prematura;
- Mulheres que pretendem preservar a fertilidade com congelamento de óvulos;
- Avaliação para dosagem de medicamento durante a estimulação ovariana no tratamento de fertilidade
Interpretando os resultados do exame anti-mulleriano
Ok Embora os resultados do exame anti-mulleriano não sejam decisivos a respeito da capacidade de uma mulher engravidar ou não com seus próprios óvulos, os valores de referência são uma boa ferramenta para ajudar a determinar os melhores métodos de reprodução assistida para a tentante em questão.
- HAM > 4,0 ng/ml: resposta muito alta;
- HAM entre 2,0 e 4,0 ng/ml: resposta alta;
- HAM entre 1,0 e 2,0 ng/ml: resposta média;
- HAM entre 0,16 e 1,0 ng/ml: resposta baixa;
- HAM < 0,16 ng/ml: resposta muito baixa;
Como falamos, quanto maior o índice do hormônio anti-mulleriano, maiores as chances da mulher engravidar em tratamento de reprodução assistida. Isso significa que aquelas com HAM acima de 4,0 ng/ml têm mais óvulos disponíveis, enquanto aquelas com HAM abaixo de 0,16 ng/ml têm estoque muito baixo ou esgotado.
Entretanto, ter uma reserva ovariana baixa ou mesmo nenhum óvulo disponível não significa que a mulher não possa realizar o sonho de ser mãe.
Para as que não estão mais ovulando, existe a opção de doação de gametas, em que a mulher recebe um óvulo e até mesmo um embrião de uma doadora anônima e realiza uma Fertilização In Vitro.
Aquelas que possuem poucos óvulos podem passar por um processo de estimulação ovariana, para que eles fiquem maduros e possam ser coletados para Fertilização in Vitro.
Quando a reserva ovariana é muito baixa, a FIV costuma ser o método mais indicado porque é mais complexo e tem maiores taxas de sucesso do que a inseminação artificial, por exemplo.
Quando uma mulher ou um casal procura a reprodução assistida, fazemos uma série de exames para verificar qual o seu status de fertilidade. Um deles pode ser o exame anti-mulleriano, que avalia a reserva ovariana da tentante, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis para a fecundação.
O resultado desse teste, em associação com outros tipos de exame, poderá ajudar a determinar qual método de reprodução assistida vai oferecer as maiores chances da mulher engravidar.
Ao longo desse processo, ele também poderá ser utilizado para estimar a resposta do organismo aos tratamentos realizados, ajudando a dosar a medicação necessária para a estimulação ovariana, por exemplo.
Entendendo o exame e o hormônio anti-mulleriano
O hormônio anti-mulleriano (HAM) é uma glicoproteína produzida pelos folículos ovarianos, estruturas que armazenam os óvulos antes da maturação. Ele é responsável por regular o crescimento e o desenvolvimento dos folículos durante a vida reprodutiva da mulher, do nascimento à menopausa.
Na reprodução humana assistida, esse hormônio pode ser utilizado como um indicador da reserva ovariana feminina. Ao testarmos a quantidade de HAM no sangue da mulher, é possível prever a quantidade de óvulos disponíveis, para serem fecundados naturalmente ou por meio de algum tratamento específico.
A análise é realizada por meio de exame de sangue simples, sendo que as taxas podem variar entre < 0,16 ng/ml (baixa resposta) a > 4,0 ng/ml (alta resposta). Quanto maior a taxa de HAM, mais os folículos estão ativos e, portanto, maior a quantidade de gametas.
Uma das vantagens desse tipo de exame é que ele pode ser realizado em qualquer etapa do ciclo menstrual, sem sofrer alterações. Inclusive, o uso de anticoncepcional não afeta o resultado do exame anti-mulleriano.
Para quem o exame anti-mulleriano é indicado
De maneira geral, a análise do hormônio anti-mulleriano é indicado para mulheres que pretendem engravidar e, por algum motivo, podem apresentar uma reserva ovariana comprometida.
Veja só os principais casos de indicação dessa análise:
- Mulheres que estão passando por um tratamento de fertilidade;
- Mulheres com histórico de menopausa precoce na família ou que já entraram em falência ovariana prematura;
- Mulheres que pretendem preservar a fertilidade com congelamento de óvulos;
- Avaliação para dosagem de medicamento durante a estimulação ovariana no tratamento de fertilidade
Interpretando os resultados do exame anti-mulleriano
Embora os resultados do exame anti-mulleriano não sejam decisivos a respeito da capacidade de uma mulher engravidar ou não com seus próprios óvulos, os valores de referência são uma boa ferramenta para ajudar a determinar os melhores métodos de reprodução assistida para a tentante em questão.
- HAM > 4,0 ng/ml: resposta muito alta;
- HAM entre 2,0 e 4,0 ng/ml: resposta alta;
- HAM entre 1,0 e 2,0 ng/ml: resposta média;
- HAM entre 0,16 e 1,0 ng/ml: resposta baixa;
- HAM < 0,16 ng/ml: resposta muito baixa;
Como falamos, quanto maior o índice do hormônio anti-mulleriano, maiores as chances da mulher engravidar em tratamento de reprodução assistida. Isso significa que aquelas com HAM acima de 4,0 ng/ml têm mais óvulos disponíveis, enquanto aquelas com HAM abaixo de 0,16 ng/ml têm estoque muito baixo ou esgotado.
Entretanto, ter uma reserva ovariana baixa ou mesmo nenhum óvulo disponível não significa que a mulher não possa realizar o sonho de ser mãe.
Para as que não estão mais ovulando, existe a opção de doação de gametas, em que a mulher recebe um óvulo e até mesmo um embrião de uma doadora anônima e realiza uma Fertilização In Vitro.
Aquelas que possuem poucos óvulos podem passar por um processo de estimulação ovariana, para que eles fiquem maduros e possam ser coletados para Fertilização in Vitro.
Quando a reserva ovariana é muito baixa, a FIV costuma ser o método mais indicado porque é mais complexo e tem maiores taxas de sucesso do que a inseminação artificial, por exemplo.
Análise genética do embrião na FIV: será que é pra você?
Quando uma mulher ou um casal inicia um processo de reprodução humana assistida, muitos esforços são empreendidos para que o objetivo de ter um filho seja alcançado.
Para algumas pessoas, a análise genética do embrião, exame que ajuda a identificar possíveis patologias genéticas, pode aumentar as chances de sucesso da Fertilização in Vitro porque possibilita realizar a implantação somente de embriões saudáveis.
O que é e como funciona a análise genética do embrião
Na FIV, depois que o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, o embrião é cultivado em laboratório para se desenvolver até ser possível transferi-lo para o útero materno.
O processo de desenvolvimento de um embrião consiste numa série de divisões e diferenciações celulares, em que possíveis erros podem acarretar alterações cromossômicas causadoras de doenças que, em muitos casos, prejudicam o andamento da gestação.
Entre 5 a 6 dias depois da fecundação, o embrião atinge o estágio de blastocisto, no qual podemos realizar o Teste Genético Pré-Implantacional (PGT), por meio de uma biópsia.
As células embrionárias são retiradas e encaminhadas para análise genética, onde vão passar pelos testes PGT-A ou PGT-M. Em alguns casos, ambos podem ser realizados.
No primeiro, a técnica irá rastrear mais de 100 doenças genéticas, principalmente aquelas relacionadas a alterações no número de cromossomos, como síndromes de Down, Edwards, Turner e Patau, que estão, frequentemente, relacionadas à perda gestacional.
Já o PGT-M vai rastrear doenças hereditárias específicas, que acometem vários membros da mesma família e que possuem altas chances de serem transmitidas para os descendentes, como anemia falciforme, fibrose cística, neuropatias, entre outras.
Depois de avaliados, os embriões euplóides, ou seja, sem alterações genéticas, são selecionados para implantação no útero. Essa medida diminui o risco de abortos espontâneos por alterações cromossômicas, e ou doenças ligadas à má-formação genética.
Para quem a análise genética do embrião é indicada
Esse procedimento pode ser indicado para pessoas com mais chances de terem gametas de má qualidade, como mulheres acima dos 38 anos ou cujos parceiros têm idade avançada ou alterações seminais graves.
Casais que passaram por falhas repetidas de implantação na FIV ou perda gestacional recorrente também podem se beneficiar desse tipo de teste, bem como aqueles que possuem alterações genéticas que podem ser transmitidas para os filhos ou que passaram por falhas repetidas de implantação na FIV.
As vantagens e riscos da análise genética do embrião
As principais vantagens da análise genética do embrião são as menores chances de desenvolvimento de bebês com patologias ou doenças hereditárias por meio da transferência de embriões saudáveis. Assim, aumentamos as chances da gestão ser bem sucedida.
Além disso, muitas mulheres se sentem mais tranquilas ao saberem que escolheram um embrião saudável e que têm mais chances de ter uma gestação tranquila.
Por outro lado, o sequenciamento genético pode revelar que todo os embriões possuem patologias que impedem a transferência, o que seria, também, uma grande decepção. Além disso, o procedimento oferece riscos baixos de inviabilizar o embrião para implantação.
É também importante ressaltar que ainda existe a possibilidade do embrião desenvolver algum tipo de patologia após a transferência, ok?
Agora que você já entendeu melhor esses importantes aspectos a respeito da análise genética de embriões, você já consegue imaginar se ele é ou não indicado para você. De qualquer forma, fique tranquila: quando você começa o seu processo de reprodução assistida, nós do Centro de Reprodução Humana do Mater Dei vamos te fornecer todas as informações necessárias para que você realize o seu tratamento de fertilidade da melhor maneira possível, ok?
5 mitos sobre a doação de óvulos no Brasil
A ovodoação é um assunto complexo e, para muitas pessoas, ainda é tabu. Entretanto, nós do Centro de Reprodução Humana do Mater Dei realizamos esse tipo de tratamento e garantimos que apesar de necessitar de muita consideração e planejamento por parte da tentante, ele não é nenhum bicho de sete cabeças.
Para ajudar mais mulheres e casais a tomarem essa decisão de maneira bem informada e consciente, vamos desmascarar cinco mitos comuns a respeito da doação de óvulos no Brasil. Aqui, é importante ressaltar que cada país possui suas próprias leis de regulamentação da ovodoação.
Entenda o processo de ovodoação
Quando uma mulher quer engravidar mas não possui óvulos viáveis para fecundação, ela pode receber esse gameta feminino de uma doadora, um procedimento que acontece em três etapas e que possibilita que tentantes inférteis realizem o sonho de ser mãe.
Primeiro, induzimos a ovulação da doadora com medicamentos, de maneira que ela produza um maior recrutamento de óvulos. Ao longo da estimulação ovariana, são realizados alguns exames de sangue e ultrassom e, se o desenvolvimento dos óvulos estiver satisfatório, aplicamos o hormônio de maturação, para que os gametas fiquem prontos para a fecundação.
Em seguida, fazemos a coleta dos gametas com uma agulha especial, inserida pela vagina da mulher doadora. No ovário, essa agulha aspira o líquido que contém os óvulos. Todo esse processo é feito em ambiente cirúrgico, com a paciente sob sedação anestésica.
Após a coleta, os óvulos serão selecionados para fecundação em laboratório, onde os embriões são cultivados até o momento de inseri-los no útero da receptora. Até então, a tentante que vai receber a doação não participa do processo e é importante deixar claro que, em nenhum momento, as duas mulheres irão se conhecer ou saber o nome uma da outra.
Os 5 mitos mais comuns sobre a doação de óvulos
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a ovodoação, podemos explicar o que tem de errado com cada um dos mitos mais comuns a respeito da doação de óvulos. Vamos lá?
Existe uma idade certa para receber a doação de óvulos
Muita gente acha que é necessário ter 40 anos ou mais para receber uma ovodoação, mas isso não é verdade! Qualquer mulher acima dos 18 anos pode receber esse tratamento.
Afinal, a menopausa não é o único motivo pelo qual as tentantes procuram uma doação de óvulos. Diversas mulheres em idade reprodutiva podem não produzir gametas viáveis para a fecundação por muitos motivos, como falência ovariana prematura, tratamentos oncológicos e até mesmo a infertilidade sem causa aparente.
A receptora não é a mãe verdadeira do bebê
Esse talvez seja o mito mais danoso para as tentantes, causando sentimentos de dúvida, culpa e ansiedade, afastando-as do sonho de se tornarem mães.
Ainda que com o óvulo de outra pessoa, a mãe é aquela que vai gerar o bebê, parir e cuidar dele para que se desenvolva bem e tenha uma vida feliz e realizada. Ou seja, toda a experiência da maternidade será vivida exclusivamente pela tentante receptora!
Além disso, a doadora renuncia os direitos de maternidade ao fazer a doação, de maneira que a receptora está protegida pela lei. Outro detalhe é que a tentante pode escolher óvulos de uma doadora com características físicas semelhantes às suas.
Todos vão saber que o bebê é fruto de uma ovodoação
O processo de doação de óvulos é totalmente sigiloso e tanto a clínica quanto os profissionais envolvidos não podem compartilhar informações a respeito do procedimento ou dos pacientes, de acordo com o Conselho Federal de Medicina.
Muitas tentantes e casais preferem evitar contar a amigos e familiares que receberam uma doação de gametas, enquanto outros se sentem confortáveis em compartilhar essa informação. As duas decisões são válidas!
A doadora recebe quantias em dinheiro
Mito! No Brasil, é proibido por lei vender gametas. A ovodoação deve ser feita de maneira altruísta, em que uma mulher decide ajudar outras a se tornarem mães sem nenhum fim lucrativo.
Entretanto, as duas mulheres podem fazer um acordo anônimo, chamado de ovodoação compartilhada. Nesse processo, a clínica seleciona uma mulher que vai passar por tratamento de FIV que esteja disposta a compartilhar seus óvulos coletados com um casal ou outra tentante, e a receptora custeia parte do tratamento da doadora.
Todo esse processo é seguro e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina.
A ovodoação é a única opção para mulheres inférteis
Depende de cada caso. Há mulheres inférteis que conseguem produzir utilizar próprios óvulos a partir da estimulação ovariana. Inclusive, essa alternativa sempre é sugerida pelos especialistas antes da ovodoação.
Entretanto, se esse tratamento não funcionou no passado ou a tentante realmente não é capaz de produzir mais óvulos por qualquer motivo, a ovodoação pode ser a única alternativa se a mulher quiser passar pela gestação. Caso contrário, a adoção é uma opção muito viável!
Esperando o resultado da transferência de embriões | O passo a passo do tratamento de FIV
Depois da transferência dos embriões, última etapa do processo de fertilização in vitro, vem a espera. São cerca de duas semanas até que a paciente possa fazer o teste beta HCG e descobrir se está grávida ou não.
Todo o processo de reprodução assistida tem como objetivo realizar o grande sonho de ter um bebê, então, é perfeitamente natural que a mulher ou o casal experiencie angústia e ansiedade nesse momento.
Trata-se de um período cercado de dúvidas e não é incomum encontrar, na internet, relatos de mulheres preocupadas, ansiosas pelo resultado e com medo de prejudicar sua implantação de alguma maneira.
A ansiedade é muita, mas é importante manter a calma
Depois de tentativas frustradas, tratamentos hormonais, coleta dos óvulos e o processo de implantação, é totalmente compreensível que a mulher esteja desgastada tanto física quanto psicologicamente.
Então, não se surpreenda se, nesse período, você notar mudanças repentinas de humor. Além do tratamento hormonal afetar o equilíbrio emocional, a expectativa é grande. Seja paciente consigo mesma e com suas emoções.
Sabemos que durante essas duas semanas você só quer saber se a implantação deu certo. Entretanto, é melhor não pensar demais sobre o assunto, já que você não pode fazer nada a partir da implantação, além de esperar.
Distraia sua mente
Ocupe sua mente com o trabalho, projeto, hobby, atividade de lazer ou outros estímulos. Talvez seja o momento de procurar uma rede de apoio, seja com o(a) companheiro(a), familiares, amigos, ou algum tipo de terapeuta ou psicólogo.
Evite o Dr. Google
A equipe de reprodução assistida do Mater Dei também estará pronta para responder as dúvidas que podem surgir nesse período, então evite fazer muitas perguntas ao “Dr. Google”. Afinal, ele não conhece você nem seu histórico como sua médica, certo?
Não precisa limitar suas atividades
O período de repouso recomendado após a implantação é de, no máximo, 48h. Depois disso, não tem problema se você caminhar, pegar algo do chão, fizer força para ir ao banheiro, limpar a casa… não existe evidência científica de que atividade física possa prejudicar a gravidez.
Entretanto, não é incomum que algumas mulheres sintam desconforto abdominal, principalmente depois da coleta dos óvulos, que ocorre 2 a 5 dias antes da transferência.
Então, que fique claro: o repouso deve ser feito se for deixar a mulher mais confortável, não para evitar uma falha na implantação, ok?
Teste de farmácia não substitui o beta HCG
Muitas mulheres fazem testes de farmácia antes do exame de beta HCG mas saiba que somente o teste sanguíneo realizado no dia determinado pela sua médica é que irá confirmar a sua gravidez. Então, se o teste de farmácia vier negativo, não se desespere e siga as recomendações da sua médica. Se vier positivo, tenha paciência, também. O ideal é não realizar o teste de farmácia, ele poderá somente aumentar a sua ansiedade.
Como saber se a implantação de embriões deu certo
Como falamos, somente o teste realizado pela clínica de reprodução poderá confirmar se a implantação foi bem sucedida. Se o resultado for positivo com beta-HCG acima de 30 UI/ml, a paciente está grávida.
Os valores devem aumentar em torno de 50% 48 horas depois do primeiro exame. Um ultrassom deve ser feito duas semanas depois do teste positivo para verificar a localização da gestação e o número de embriões.
Até o dia do teste, as pacientes costumam ficar de olho no surgimento de sintomas que sinalizem a gravidez. Alguns deles podem ser:
– Cólicas no abdome inferior;
– Aumento da sensibilidade ou inchaço nas mamas;
– Cansaço ou fadiga;
– Pequeno sangramento escuro, tipo borra de café (avise seu médico!)
Entretanto, se você não apresentou nenhum desses sintomas, não se preocupe! Muitas mulheres não apresentam nenhum sinal da gravidez nesses primeiros dias porque os níveis do beta hCG ainda são muito baixos.
Além disso, esses são sintomas inespecíficos e não garantem que a implantação deu certo, ok? Paciência é a palavra de ordem nesse momento!
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Infertilidade masculina: saiba o que é a fragmentação do DNA espermático
O excesso de fragmentação do DNA espermático é umas das principais causas da infertilidade masculina. Uma pequena parcela de espermas com esta alteração é considerado normal. Porém, quando o homem apresenta um número elevado de espermatozoides com essa alteração, a probabilidade de ocorrer uma gravidez espontânea e saudável é consideravelmente reduzida.
O que é a fragmentação do DNA espermático?
A fragmentação do DNA espermático é uma condição clínica em que os espermatozoides sofrem alterações e liberam fragmentos do DNA no sêmen. Estes gametas se tornam incapazes de fertilizar o óvulo adequadamente. Em casos que ocorre a fertilização, o dano pode gerar embriões com atraso de desenvolvimento, falhas na implantação do embrião no útero e até aborto precoce.
Causas
Entre os fatores que contribuem para o aumento da fragmentação do DNA espermático estão:
- aumento da idade;
- tabagismo;
- varicocele;
- algumas infecções sexualmente transmissíveis;
- leucocitospermia;
- obesidade;
- alimentação;
- uso de substâncias pró-inflamatórias;
- irradiação;
- quimioterapia;
- aumento da temperatura da bolsa escrotal.
Alguns fatores, exceto doenças e idade avançada, podem ser revertidos e restabelecer a fertilidade masculina.
Como é feito o teste e o diagnóstico
As alterações da fragmentação do DNA espermático não são detectadas no exame convencional de espermograma. É necessário um exame de análise complementar para verificar a qualidade do sêmen.
A investigação deve ser feita quando o casal apresenta dificuldades para engravidar; abortos precoces de repetição sem causa conhecida; histórico de gestação anterior com alteração cromossômica ou síndrome genética; casos de baixa taxa de fertilização e falhas de implantação após tratamentos de fertilização in vitro.
O teste é realizado a partir de uma amostra de sêmen e possui dados bem objetivos. Ele contabiliza a porcentagem de espermatozoides que sofreram a fragmentação e analisa as possíveis causas do problema. O valor de corte estabelecido para sub-infertilidade é de 20% para o índice de fragmentação do DNA.
O material coletado avalia o volume de sêmen; a viscosidade do líquido; motilidade e vitalidade dos espermatozoides; presença de fragmentos de DNA e sua quantidade. O exame revela, também, se espermatozoides morfologicamente normais e móveis podem apresentar níveis altos de fragmentação do DNA.
Tratamento
Com o diagnóstico em mãos é possível avaliar qual o tratamento mais adequado para que o homem consiga retomar sua fertilidade.
O paciente diagnosticado com fragmentação do DNA espermático pode se beneficiar da terapia com agentes antioxidantes (vitamina C e E), antibióticos e anti-inflamatórios antes de se submeter à fertilização. Outra possibilidade é realização de uma biópsia testicular para encontrar espermatozoides sem ou com baixo índice de fragmentação.
Para saber mais sobre as possíveis causas da infertilidade masculina, agende uma consulta com a equipe do Centro de Reprodução Humana Mater Dei. Telefones: (31) 99969-1507 | (31) 3339-9495 | (31) 3339-9686
O que é falha de implantação em FIV?
A fertilização in vitro (FIV) é um dos procedimentos mais assertivos para quem sonha em ser mãe. As taxas de gravidez por essa técnica variam entre 40% e 55% por tentativa, um número bem superior se comparado aos da concepção por via natural: 18% e 20% por ciclo ovulatório.
Porém, mesmo com os avanços da medicina, existem alguns fatores que influenciam negativamente no resultado da FIV. Uma das razões para não dar certo são as falhas de implantação.
Ainda não se sabe o motivo pelo qual um embrião e um endométrio aparentemente saudáveis não conseguem resultar em uma gravidez. Porém, estudos apontam que um terço das causas mais comuns para as falhas de implantação estão relacionadas à qualidade do embrião. Os outros dois terços têm a ver com a receptividade do endométrio ou com a interação entre o endométrio e o embrião.
Nem mesmo os avanços tecnológicos, que permitem a realização de uma biópsia eficaz para a seleção dos embriões geneticamente saudáveis, garantem o sucesso da implantação.
Quais alterações podem estar relacionadas com a falha da FIV?
A falha pode ocorrer em mulheres que não respondem bem à estimulação ovariana ou que a qualidade embrionária é ruim, idade materna avançada, fumantes, obesas ou ainda em mulheres que apresentam doenças nas trompas, doenças uterinas como miomas, pólipos endometriais, e infecciosas, por exemplo.
Abordagem médica pode aumentar as chances de gravidez
A recomendação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida é realizar um rastreamento detalhado, por meio de exames, para identificar causas reconhecidas e direcionar aos tratamentos específicos. Os principais exames de rotina são ultrassom transvaginal (comum ou em 3D); histerossonografia (ultrassom transvaginal que facilita a visualização de lesões intracavitárias); histerossalpingografia em casos específicos; histeroscopia ou ressonância magnética.
De qualquer forma, continua valendo a máxima na medicina de que cada caso deve ser avaliado individualmente para que os especialistas possam apontar os melhores tratamentos, a indicação ou não de novas alternativas, tecnologias. E assim diminuir a ocorrência de falhas e aumentar as chances das pacientes realizarem a tão sonhada gestação.
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Como se programar para a transferência de embrião
A transferência do embrião é o gran finale do processo de fertilização in vitro (FIV) e o começo da realização de um grande sonho.
Independente, do que essa etapa representa, muita gente tem dúvida de como se programar para a transferência do embrião, e é isso que vamos responder agora.
A transferência do embrião pode ser realizada a fresco, o que exige que seja feita de 2 a 5 dias após a coleta de óvulos e fertilização. E também por meio de embriões congelados que serão descongelados para o procedimento realizado partir do primeiro ciclo menstrual depois da coleta.
No caso do uso de embriões congelados, assim que o casal decidir pela transferência e o endométrio estiver devidamente preparado, o procedimento deve ser agendado e o laboratório informado, para que o descongelamento seja programado dentro do período certo.
Para programar a transferência de embrião, é preciso considerar ainda a janela de implantação, um período de extrema importância para o sucesso da gravidez.
O que é janela de implantação?
Janela de implantação é o nome dado ao período de maior receptividade do endométrio, ou seja, o momento ideal para implantação do embrião após um estímulo hormonal com estradiol e progesterona. Esse período costuma durar cerca de 3 dias dentro de um ciclo regular de 28 dias.
Estima-se que 3 em cada 10 mulheres possuem a chamada janela de implantação deslocada, quando a receptividade endometrial acontece em outro período.
A janela deslocada não afeta a fertilidade da mulher, mas altera o momento propício para a fixação do embrião no endométrio. Se não for diagnosticada, provavelmente o embrião será implantado em um período em que o endométrio não está apto para recebê-lo, diminuindo, portanto, as chances de sucesso. Isso permanece ainda como um grande dilema em reprodução assistida e é foco de grandes estudos tentando esclarecer como identificar se estamos atingindo ou não a janela de implantação. e se seria a causa dos resultados negativos.
Existe um teste para identificar o momento de maior receptividade endometrial, chamado ERA (Endometrial Receptivity Array). Mas lembramos que é ainda um teste experimental e só deve ser indicado por um especialista em reprodução humana.
Após a identificação da janela de implantação, a transferência de embriões pode ser programada, com foco no aumento das chances de gravidez.
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