É preciso se preocupar com o nascimento prematuro após a Fertilização in Vitro?
O tratamento para a infertilidade pode gerar certos receios sobre seu processo. Entre eles está a preocupação a respeito de possíveis complicações durante e após a gestação para quem passa pela fertilização in vitro (FIV).
Hatching ou eclosão assistida: como funciona e quando é indicado
A eclosão assistida, ou o que chamamos de Hatching, é uma forma de ajudar na implantação do embrião do útero, aumentando as chances de sucesso na Fertilização In Vitro.
Útero Septado: o que é e como pode afetar a gravidez
Quando falamos em septo, geralmente, pensamos naquela parede que reparte o nariz ao meio. Mas há casos em que essa divisão se apresenta em órgãos que não deveriam tê-la, como o útero.
Plano B: inseminação artificial para solteiras e mães solo
O seu maior sonho é ser mãe, contudo ainda não encontrou um parceiro para compartilhar essa responsabilidade? Você quer encarar o desafio de ser mãe solo? Então, saiba que a produção independente pode ser a melhor alternativa.
Pesa e Mesa: conheça mais sobre a recuperação espermática na FIV
As técnicas PESA e MESA, que fazem parte daqueles procedimentos de recuperação espermática nos processos de Fertilização In Vitro.
O que você precisa saber sobre a receptividade do endométrio
Um dos fatores mais importantes para que a gravidez ocorra, seja de forma natural ou por meio da reprodução humana assistida, é a receptividade do endométrio.
Esse é o momento em que a parede do útero, revestida pelo tecido endometrial, está receptiva para que o embrião se fixe e continue a se desenvolver de maneira adequada.
Mesmo um embrião saudável, formado por óvulo e espermatozóide de qualidade, poderá não se fixar no útero se o endométrio não estiver receptivo, motivo pelo qual o tratamento de fertilidade costuma envolver o preparo do endométrio.
Anomalias do útero e infertilidade: tudo que você precisa saber
Caso algum problema ocorra durante o desenvolvimento dos ductos mullerianos, a mulher poderá nascer com alguma anomalia uterina como o útero bicorno, unicorno, septado ou didelfo. No post de hoje do nosso blog, explicamos como essas malformações podem impactar a fertilidade feminina.
Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: da consulta à gravidez
A melhor amiga da boa decisão é a informação. Por isso, se você pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, deve tirar todas as dúvidas para sentir segurança e seguir adiante.
Tirar todas as dúvidas significa, inclusive, saber passo a passo como funciona o tratamento pelo qual você passará. Se no seu caso for indicado uma Fertilização In Vitro (FIV), continue a leitura e saiba como funciona cada estágio, da consulta inicial à gravidez.
PASSO 1: Consulta Inicial, aconselhamento e solicitação de exames
Primeiramente, é preciso investigar por que a gravidez ainda não ocorreu de forma natural. Isto será possível por meio da avaliação médica e da realização de exames específicos para o diagnóstico da causa da infertilidade.
Você deve ter atenção pois a razão para a dificuldade de engravidar pode estar em uma disfunção leve e que, ao ser solucionada, permite uma gravidez espontânea sem a necessidade de um tratamento como a FIV.
Nesta fase, a consulta inicial é para te conhecer melhor (ou o casal), conhecer seu histórico, entender as suas angústias e expectativas, além de solicitar exames. Se constatada a necessidade de FIV, damos prosseguimento.
PASSO 2: análise do resultado dos exames e planejamento do tratamento
Quando os exames ficarem prontos, você precisa voltar ao consultório para saber o que eles dizem sobre sua saúde reprodutiva e se já é possível traçar um plano de tratamento.
Definindo que o melhor tratamento para você(s) é a fertilização in vitro, seguimos para o passo 3.
PASSO 3: início do ciclo da FIV – estimulação ovariana
Em torno do 2º ao 4º dia da menstruação, você deverá retornar à clínica para realizar um exame de ultrassom. Nesse ultrassom verificaremos, se os ovários estão “prontos” para o início da estimulação. Se estiver tudo ok, iniciaremos então o uso das medicações para a estimular os ovários.
Esses medicamentos permitirão que seu organismo produza mais óvulos para obter, consequentemente, mais embriões. Essa fase de estimulação dos ovários com o uso da medicação dura, em média, 10 a 12 dias.
O crescimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias para que eles sejam medidos e contados, acompanhando assim o seu desenvolvimento.
Ao longo desse processo, exames de sangue podem ou não ser solicitados. Esses exames vão verificar os níveis de estradiol e , às vezes, progesterona no sangue para comprovar que o crescimento e a evolução dos folículos estão dentro dos parâmetros normais.
PASSO 4: ultrassom de rastreamento da ovulação
Após o início da medicação, mais ou menos em 5 dias, você retornará à clínica para novo ultrassom. Nesse ultrassom, verificaremos o crescimento e o desenvolvimento dos seus folículos, e se necessário ajustaremos a dose ou introduziremos nova medicação.
A partir desse ultrassom, seguiremos vendo você a cada 2 a 3 dias para monitorização do crescimento dos folículos.
PASSO 5: ultrassom para rastreamento da ovulação
Este é o 3º exame de ultrassom da trajetória da FIV e é importante para monitorar o crescimento dos folículos no ovário, a aparência do endométrio e a presença de muco cervical. Também é observada a necessidade de ajustar a dose da sua mediação, introduzir uma nova ou novos exames.
PASSO 6: confirmação de folículos com tamanho e desenvolvimento adequados
Neste passo, vamos confirmar, por meio de ultrassonografia se os folículos estão com o tamanho e o desenvolvimento que esperamos. Também avaliamos a administração de uma nova medicação, desta vez para promover a maturação dos óvulos e programar a coleta dos mesmos (punção folicular) É muito importante que esta medicação seja administrada no horário exato estipulado pelo médico.
PASSO 7: 34 a 36 horas após a medicação – punção folicular
Pouco mais de uma dia após a nova medicação (cerca de 34 a 36 horas), já é hora de fazermos a coleta dos óvulos. Nesse dia, há também a coleta dos espermatozoides, para o procedimento da fertilização in vitro (FIV ou ICSI), que também ocorre neste mesmo dia.
Normalmente, o procedimento da coleta dos óvulos é realizado pela manhã, sob anestesia. Detalharemos essa etapa da coleta dos óvulos em um post futuro.
No dia da punção, identificamos quantos óvulos maduros (óvulos aptos para a fertilização) temos e realizamos a fertilização in vitro.
Nos dias seguintes à punção, vem a etapa do cultivo embrionário (também detalharemos em breve). Nesse processo verifica-se quais óvulos foram fertilizados, e depois quais dos fertilizados se dividiu (clivagem), tornando-se então um embrião.
PASSO 8: transferência do(s) embrião(ões) para o útero
Todo o processo é feito para que a gente chegue com sucesso a esta fase, uma das mais importantes: a transferência do(s) embrião(ões) para o útero. O objetivo é colocar os embriões de forma eficiente e sem traumas (ou com o menor trauma possível) no endométrio, o tecido que reveste o útero internamente e que vai acolher o embrião.
O embrião precisa se fixar nesse tecido para que seja nutrido e possa se desenvolver adequadamente. A transferência não demanda anestesia e é feita rapidamente, através de um exame ginecológico e o auxílio do ultrasom, sendo assim necessário que a paciente permaneça com a bexiga cheia.
PASSO 9: teste de gravidez
A nona etapa da FIV é o teste de gravidez. Após passados: “duas semanas da coleta dos óvulos, solicitamos, solicitamos o teste de sangue para determinação da presença do hormônio da gravidez no sangue. Se o resultado for positivo com beta-HCG acima de 50 UI/ml…. CONSEGUIMOS!!! Está grávida!!
PASSO 10: ultrassom para verificar a gravidez
15 dias após o teste de gravidez dar positivo, fazemos um exame de ultrassonografia transvaginal para a detecção clínica da gravidez. Isto quer dizer, para visualizar o saco gestacional. Assim saberemos se a gravidez está evoluindo de acordo e ou se há mais de um embrião implantado.
A reta final é talvez a mais emocionante para mães e pais. Um novo ultrassom para verificar os batimentos cardíacos do bebê e encaminhamento para o pré-natal. Daí em diante a paciente deve fazer todo o pré-natal e acompanhamento de uma gravidez normalmente, com o seu obstetra!.
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Como lidar quando o resultado da FIV der negativo?
A fertilização in vitro (FIV) é um dos métodos eficientes para casais e mães solo que buscam realizar o sonho de ter filhos: o tratamento é o mais buscado por trazer os melhores resultados clínicos quando se fala em reprodução assistida.
Tanto é que, segundo o 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2018, foram realizados 43.098 ciclos de FIV, representando um crescimento de 20% no Brasil.
Conhecido como “bebê de proveta”, o procedimento consiste na fecundação do embrião no laboratório, fora do útero materno. Tratamentos de alta qualidade e feitos por bons profissionais podem ter pelo menos duas vezes mais chances de sucesso em comparação às tentativas “naturais”.
Apesar dos bons números, o conhecimento científico e o aparato tecnológico não são suficientes para alcançar maiores níveis de efetividade pois o método não altera o patrimônio genético.
Isso significa que embriões com comprometimentos genéticos continuam sendo produzidos, fator que pode, na maior parte das vezes, prejudicar o tratamento. Ou seja, como qualquer outro procedimento médico e a despeito da evolução da medicina reprodutiva, a FIV pode, sim, dar errado.
Como dar e receber um “não” como resultado
Por se tratar de uma prática de alto investimento financeiro, emocional e psicológico dos das tentantes, é preciso um planejamento inteligente e bem informado antes mesmo de dar início a um tratamento com FIV.
Seja positivo ou negativo, os envolvidos devem estar preparados para os resultados. E que riscos estão correndo. Mas… como reagir diante de um resultado negativo da FIV?
Para esse tipo de situação, assim como para vários outros tratamentos tão delicados quanto, não existe existe receita de bolo. Afinal, cada um lida de um jeito com a expectativa de se tornar pai ou mãe, principalmente se este desejo é vivido entre a família e os amigos.
Para ajudar as e os tentantes a passar por esse momento tão complexo, damos algumas recomendações:
– Não abandone os prazeres em nenhuma fase do tratamento ou da vida:
Seja com exercícios físicos, trabalhos manuais ou programas culturais, mantenha o corpo e a mente em movimento. Isso certamente interfere na reação do organismo diante dos estímulos externos e dos questionamentos internos.
– Suporte terapêutico:
A dica é válida para todo o processo. Conte com apoio psicológico não apenas após o resultado, mas durante todas as fases de um tratamento de FIV.
Lidar com acontecimentos deste tipo pode ser um desafio a mais se você não puder contar com cuidados especiais. O acolhimento psicológico auxilia a busca de um presente mais leve, mas também contribui para boas reflexões sobre o passado e o futuro. Invista em ajuda profissional qualificada. Fará toda a diferença.
– Continue tentando:
um resultado negativo não deve ser encarado como o fim do sonho de ter filhos. Embora seja difícil, recomeçar é sempre um opção. Converse com o médico sobre possibilidades de tentar mais uma vez. É como dizem: o fim de um ciclo representa o início de outro.
Pode parecer falta de otimismo mas não perder de vista a possibilidade do resultado ser negativo prepara os casais e as mulheres tentantes para todo tipo de situação.
Gostou das dicas? Conte com o apoio de todo o corpo clínico da Reprodução Humana Mater Dei para passar pelo tratamento de FIV da melhor maneira possível. Estaremos à disposição.