
Esperando o resultado da transferência de embriões | O passo a passo do tratamento de FIV
Depois da transferência dos embriões, última etapa do processo de fertilização in vitro, vem a espera. São cerca de duas semanas até que a paciente possa fazer o teste beta HCG e descobrir se está grávida ou não.
Todo o processo de reprodução assistida tem como objetivo realizar o grande sonho de ter um bebê, então, é perfeitamente natural que a mulher ou o casal experiencie angústia e ansiedade nesse momento.
Trata-se de um período cercado de dúvidas e não é incomum encontrar, na internet, relatos de mulheres preocupadas, ansiosas pelo resultado e com medo de prejudicar sua implantação de alguma maneira.
A ansiedade é muita, mas é importante manter a calma
Depois de tentativas frustradas, tratamentos hormonais, coleta dos óvulos e o processo de implantação, é totalmente compreensível que a mulher esteja desgastada tanto física quanto psicologicamente.
Então, não se surpreenda se, nesse período, você notar mudanças repentinas de humor. Além do tratamento hormonal afetar o equilíbrio emocional, a expectativa é grande. Seja paciente consigo mesma e com suas emoções.
Sabemos que durante essas duas semanas você só quer saber se a implantação deu certo. Entretanto, é melhor não pensar demais sobre o assunto, já que você não pode fazer nada a partir da implantação, além de esperar.
Distraia sua mente
Ocupe sua mente com o trabalho, projeto, hobby, atividade de lazer ou outros estímulos. Talvez seja o momento de procurar uma rede de apoio, seja com o(a) companheiro(a), familiares, amigos, ou algum tipo de terapeuta ou psicólogo.
Evite o Dr. Google
A equipe de reprodução assistida do Mater Dei também estará pronta para responder as dúvidas que podem surgir nesse período, então evite fazer muitas perguntas ao “Dr. Google”. Afinal, ele não conhece você nem seu histórico como sua médica, certo?
Não precisa limitar suas atividades
O período de repouso recomendado após a implantação é de, no máximo, 48h. Depois disso, não tem problema se você caminhar, pegar algo do chão, fizer força para ir ao banheiro, limpar a casa… não existe evidência científica de que atividade física possa prejudicar a gravidez.
Entretanto, não é incomum que algumas mulheres sintam desconforto abdominal, principalmente depois da coleta dos óvulos, que ocorre 2 a 5 dias antes da transferência.
Então, que fique claro: o repouso deve ser feito se for deixar a mulher mais confortável, não para evitar uma falha na implantação, ok?
Teste de farmácia não substitui o beta HCG
Muitas mulheres fazem testes de farmácia antes do exame de beta HCG mas saiba que somente o teste sanguíneo realizado no dia determinado pela sua médica é que irá confirmar a sua gravidez. Então, se o teste de farmácia vier negativo, não se desespere e siga as recomendações da sua médica. Se vier positivo, tenha paciência, também. O ideal é não realizar o teste de farmácia, ele poderá somente aumentar a sua ansiedade.
Como saber se a implantação de embriões deu certo
Como falamos, somente o teste realizado pela clínica de reprodução poderá confirmar se a implantação foi bem sucedida. Se o resultado for positivo com beta-HCG acima de 30 UI/ml, a paciente está grávida.
Os valores devem aumentar em torno de 50% 48 horas depois do primeiro exame. Um ultrassom deve ser feito duas semanas depois do teste positivo para verificar a localização da gestação e o número de embriões.
Até o dia do teste, as pacientes costumam ficar de olho no surgimento de sintomas que sinalizem a gravidez. Alguns deles podem ser:
– Cólicas no abdome inferior;
– Aumento da sensibilidade ou inchaço nas mamas;
– Cansaço ou fadiga;
– Pequeno sangramento escuro, tipo borra de café (avise seu médico!)
Entretanto, se você não apresentou nenhum desses sintomas, não se preocupe! Muitas mulheres não apresentam nenhum sinal da gravidez nesses primeiros dias porque os níveis do beta hCG ainda são muito baixos.
Além disso, esses são sintomas inespecíficos e não garantem que a implantação deu certo, ok? Paciência é a palavra de ordem nesse momento!
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O que é falha de implantação em FIV?
A fertilização in vitro (FIV) é um dos procedimentos mais assertivos para quem sonha em ser mãe. As taxas de gravidez por essa técnica variam entre 40% e 55% por tentativa, um número bem superior se comparado aos da concepção por via natural: 18% e 20% por ciclo ovulatório.
Porém, mesmo com os avanços da medicina, existem alguns fatores que influenciam negativamente no resultado da FIV. Uma das razões para não dar certo são as falhas de implantação.
Ainda não se sabe o motivo pelo qual um embrião e um endométrio aparentemente saudáveis não conseguem resultar em uma gravidez. Porém, estudos apontam que um terço das causas mais comuns para as falhas de implantação estão relacionadas à qualidade do embrião. Os outros dois terços têm a ver com a receptividade do endométrio ou com a interação entre o endométrio e o embrião.
Nem mesmo os avanços tecnológicos, que permitem a realização de uma biópsia eficaz para a seleção dos embriões geneticamente saudáveis, garantem o sucesso da implantação.
Quais alterações podem estar relacionadas com a falha da FIV?
A falha pode ocorrer em mulheres que não respondem bem à estimulação ovariana ou que a qualidade embrionária é ruim, idade materna avançada, fumantes, obesas ou ainda em mulheres que apresentam doenças nas trompas, doenças uterinas como miomas, pólipos endometriais, e infecciosas, por exemplo.
Abordagem médica pode aumentar as chances de gravidez
A recomendação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida é realizar um rastreamento detalhado, por meio de exames, para identificar causas reconhecidas e direcionar aos tratamentos específicos. Os principais exames de rotina são ultrassom transvaginal (comum ou em 3D); histerossonografia (ultrassom transvaginal que facilita a visualização de lesões intracavitárias); histerossalpingografia em casos específicos; histeroscopia ou ressonância magnética.
De qualquer forma, continua valendo a máxima na medicina de que cada caso deve ser avaliado individualmente para que os especialistas possam apontar os melhores tratamentos, a indicação ou não de novas alternativas, tecnologias. E assim diminuir a ocorrência de falhas e aumentar as chances das pacientes realizarem a tão sonhada gestação.
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Como se programar para a transferência de embrião
A transferência do embrião é o gran finale do processo de fertilização in vitro (FIV) e o começo da realização de um grande sonho.
Independente, do que essa etapa representa, muita gente tem dúvida de como se programar para a transferência do embrião, e é isso que vamos responder agora.
A transferência do embrião pode ser realizada a fresco, o que exige que seja feita de 2 a 5 dias após a coleta de óvulos e fertilização. E também por meio de embriões congelados que serão descongelados para o procedimento realizado partir do primeiro ciclo menstrual depois da coleta.
No caso do uso de embriões congelados, assim que o casal decidir pela transferência e o endométrio estiver devidamente preparado, o procedimento deve ser agendado e o laboratório informado, para que o descongelamento seja programado dentro do período certo.
Para programar a transferência de embrião, é preciso considerar ainda a janela de implantação, um período de extrema importância para o sucesso da gravidez.
O que é janela de implantação?
Janela de implantação é o nome dado ao período de maior receptividade do endométrio, ou seja, o momento ideal para implantação do embrião após um estímulo hormonal com estradiol e progesterona. Esse período costuma durar cerca de 3 dias dentro de um ciclo regular de 28 dias.
Estima-se que 3 em cada 10 mulheres possuem a chamada janela de implantação deslocada, quando a receptividade endometrial acontece em outro período.
A janela deslocada não afeta a fertilidade da mulher, mas altera o momento propício para a fixação do embrião no endométrio. Se não for diagnosticada, provavelmente o embrião será implantado em um período em que o endométrio não está apto para recebê-lo, diminuindo, portanto, as chances de sucesso. Isso permanece ainda como um grande dilema em reprodução assistida e é foco de grandes estudos tentando esclarecer como identificar se estamos atingindo ou não a janela de implantação. e se seria a causa dos resultados negativos.
Existe um teste para identificar o momento de maior receptividade endometrial, chamado ERA (Endometrial Receptivity Array). Mas lembramos que é ainda um teste experimental e só deve ser indicado por um especialista em reprodução humana.
Após a identificação da janela de implantação, a transferência de embriões pode ser programada, com foco no aumento das chances de gravidez.
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Vamos falar de reprodução assistida? | O passo a passo da transferência de embriões
A transferência de embriões é a última e mais aguardada etapa da FIV. Depois da estimulação ovariana com hormônios, da captação dos óvulos e desenvolvimento dos embriões no laboratório, é chegada a hora de levar um ou mais embriões para o útero da futura mamãe.
O procedimento é simples. Como se fosse um exame ginecológico, normalmente é indolor e, portanto, não há necessidade de internação ou anestesia. Podemos dizer que é como uma ida ao consultório para uma consulta de rotina, mas com um objetivo bem maior: o de realizar o sonho de ter um filho.
A seguir, explicaremos como funciona a transferência de embriões
1 – Antes da transferência
A transferência embrionária ocorre em um ciclo de FIV com os embriões a fresco ou após o descongelamento de embriões criopreservados.
Em um ciclo de FIV, a decisão de qual dia será realizada a transferência do(s) embrião(ões) dependerá da idade da paciente, do número e qualidade dos embriões, da realização ou não do estudo genético do embrião.
Para os embriões congelados, em alguns casos, é preciso preparar o endométrio. camada que reveste internamente o útero, para que ele atinja a espessura ideal para receber o embrião e consolidar a gravidez. Esse preparo é realizado com hormônios, como o estradiol e a progesterona, iniciando geralmente no começo do ciclo menstrual..
Já outras mulheres não precisam passar por esse preparo e a transferência ocorrerá no seu ciclo natural.
Quando a transferência ocorre no ciclo de FIV, a própria estimulação hormonal com a indução ovariana já é responsável pelo preparo do endométrio naturalmente
De qualquer forma, é importante um acompanhamento da resposta do endométrio para preparar e identificar o melhor momento para a transferência.
2 – Transferência de embriões para o útero
No dia da transferência, é importante que a mulher esteja calma. Por isso, é bom que ela receba atenção da família e informação da equipe médica em todas as fases da FIV.
A transferência é realizada com o auxílio de um cateter, guiado por ultrassom, que passa pelo colo do útero e deposita os embriões na cavidade uterina. A mulher deve estar com a bexiga cheia. A urina cria uma “janela acústica” que melhora a visualização do útero através do aparelho de ultrassonografia. O enchimento da bexiga também pode fazer com que o procedimento de passagem do cateter seja mais fácil, possibilitando também a identificação do melhor local para a colocação do embrião
3 – Pós-transferência
Como hoje a FIV ocorre de maneira análoga à gestação espontânea, a mulher pode prosseguir com a rotina normal, evitando apenas esforço físico e relações sexuais após a transferência. O resultado pode ser confirmado por meio de um exame de gravidez, beta-HCG, que deve ser realizado em torno de 9 a 11 dias após a transferência.
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Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: Etapa Cultivo de embriões
Para quem pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, informação nunca é demais.
Por isso estamos abordando cada passo do tratamento pelo qual você passará,
se for indicada uma Fertilização In Vitro (FIV). Hoje, vamos detalhar um pouco mais a etapa do cultivo de embriões.
O cultivo embrionário se dá depois da fertilização, quando ocorre a fusão do material genético do óvulo com o do espermatozoide e antes da transferência de embriões para o útero da futura mamãe.
Na prática, o cultivo é o acompanhamento do desenvolvimento do embrião no laboratório: análise do tempo e da duração das divisões celulares, formato e número de células (blastômeros) do embrião, formação ou não do blastocisto. É nesta fase que é possível selecionar os embriões com maiores chances de conseguir se fixar no endométrio a fim de obter a gravidez. Veja a seguir os passos desta etapa:
Dia 1
Assim que ocorre a fecundação, no dia 1, é possível identificar, pelo microscópio uma célula com dois pronúcleos, o masculino e o feminino (estruturas onde ficam os cromossomos materno e paterno) que se unem para dar origem ao zigoto, estágio pré-embrionário anterior à primeira divisão celular.
Dia 2
A partir do dia 2, começam as divisões celulares, o embrião passa a ter de 2 a 4 células.
Dia 3
No dia 3, já pode ter de 6 a 10 células. Nos dias 2 e 3, o embrião está em estágio de clivagem, divisões mitóticas repetidas. Cada blastômero (célula) se divide em duas, com a metade do tamanho que a originou. E assim sucessivamente.
Dia 4
No dia 4, já são aproximadamente 16 células, bem compactadas. Nesta fase, ele é chamado de mórula.
Dia 5
A partir do dia 5, as 40, 80 células diminuem de tamanho e se achatam. Surge uma grande cavidade em seu interior que é cheia de líquido, chamada blastocele. Acontece então a primeira diferenciação celular, com a formação das células que darão origem à placenta e as que darão origem ao embrião propriamente dito. Neste estágio o embrião é chamado de blastocisto.
A camada interna de células do blastocisto (massa celular interna) é que dá origem aos tecidos e órgãos do corpo humano, enquanto a camada externa (trofoectoderma) forma a estrutura placentária.
Normalmente as transferência de embriões podem ser realizadas no dia 2, dia 3 ou no dia 5. Essa próxima etapa da FIV que será abordada em outro post.
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Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: da consulta à gravidez | Etapa Coleta de Óvulos
A melhor amiga da boa decisão é a informação. Por isso, se você pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, deve tirar todas as dúvidas para sentir segurança e conduzir o sonho adiante.
No post anterior, a gente falou de cada passo do tratamento pelo qual você passará, se for indicado uma Fertilização In Vitro (FIV).
Hoje, vamos detalhar um pouco mais do Passo 7: punção folicular que trata sobre a etapa coleta de óvulos.
A coleta de óvulos é um procedimento relativamente simples e rápido, fundamental na FIV.
1 – Preparação
Os ovários são estimulados previamente para que os folículos sejam amadurecidos de forma igual e garantam um número maior de óvulos maduros e de boa qualidade. Os especialistas acompanham a estimulação ovariana pela ultrassonografia e verificam o melhor momento para a coleta dos folículos.
2 – Procedimento
A aspiração dos óvulos é feita por meio de uma agulha guiada por ultrassom transvaginal e dura cerca de 20 a 30 minutos, a depender da quantidade de folículos.
O procedimento é realizado sob leve sedação venosa, evitando que a paciente sinta qualquer dor ou incômodo na picada da agulha ou na punção do ovário. Depois, com auxílio de um espéculo, é feita a lavagem da vagina e do colo uterino com soro fisiológico. A aspiração ou punção é feita por uma agulha fina acoplada ao aparelho de ultrassom introduzida na vagina até os ovários onde penetra os folículos.
3 – Avaliação
O material coletado é entregue ao laboratório de fertilização in vitro, imediatamente após a coleta, onde será analisado por microscópio. Em seguida, os óvulos coletados são colocados em meio de cultura e incubados à espera dos espermatozoides para a fertilização.
4 – Pós-procedimento
Algumas mulheres podem ter sonolência em decorrência da sedação e sentir um leve incômodo na região abdominal. Por isso, recomenda-se repouso no dia da coleta. O retorno às atividades diárias dependerá da disposição de cada paciente.
Nos próximos textos, vamos abordar outras etapas da FIV, como o cultivo embrionário e a transferência de embriões.
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Fiz vasectomia mas agora quero ter filhos: devo optar pela reversão ou pela FIV?
A vasectomia é uma das mais conhecidas formas de contracepção masculina, assim como a laqueadura está para as mulheres. Ela consiste na interligação dos ductos deferentes, fazendo com que os espermatozóides não façam mais parte do líquido seminal do homem.
Isso significa que nunca mais será possível ter filhos? Não mais. Os avanços da Medicina permitem hoje a reversão da vasectomia ou o procedimento de Fertilização In Vitro (FIV). Vamos falar sobre essas duas possibilidades de tratar a infertilidade do homem.
Como funciona a reversão da vasectomia?
O procedimento é caracterizado pela recanalização dos canais deferentes. Assim, os espermatozóides voltam a fazer parte do sêmen, e assim a gravidez natural pode ocorrer.
É aí que entra nosso papel de atualizar o debate entre sociedade e médicos: embora muitas pessoas pensem o contrário, a vasectomia não torna o homem estéril. Isso porque a produção de gametas masculinos continua.
Ou seja, essa recanalização feita durante a reversão de vasectomia faz com que os espermatozóides voltam a ser ejaculados com sêmen.
Quais são os resultados da reversão de vasectomia?
Imagine a situação: o homem chegou a uma altura da vida em que já decidiu sobre o desejo de não ter filhos e optou pela vasectomia. Muito tempo depois, em um relacionamento, muda de ideia e deseja ser pai com a parceira. Com certeza ele deve se perguntar: “Será que vai dar certo?”.
A boa notícia é que a reversão da vasectomia traz bons resultados, mas depende de certas características do paciente, como:
- Há quanto tempo o procedimento foi feito?
- Existe a preexistência de alguma doença crônica que possa prejudicar as funções reprodutoras do homem, como a varicocele?;
- Qual é a idade dele? Esta questão é importante pois os espermatozoides podem sofrer alterações na qualidade, quantidade ou capacidade de mobilização, por exemplo.
Antes de decidirmos pela realização ou não da reversão da vasectomia, é de extrema importância a avaliação do casal como um todo: a idade da parceira, a permeabilidade tubária, a presença de algum outro fator que possa dificultar as chances de uma gravidez espontânea.
Dependendo dessa avaliação, mesmo com a volta dos espermatozoides ao líquido seminal, a reversão de vasectomia pode não ser o tratamento mais adequado para que um casal consiga uma gravidez natural.
Nestes casos, um tratamento de reprodução humana, como a FIV, pode ser a melhor opção.
Como a FIV pode ajudar um homem que fez vasectomia?
Sempre falamos sobre a FIV aqui no blog. Por que? Ela representa um importante tratamento de reprodução humana graças às altas taxas de sucesso.
Após a avaliação completa do casal, podemos constatar que a FIV é o tratamento mais adequado para alguns casos de vasectomia.
Alguns exemplos: se há uma obstrução tubária da parceira, presença de outros fatores de infertilidade, casais com uma idade mais avançada ou até mesmo se a vasectomia foi realizada há mais de 10 anos é comum optar pela FIV em vez do procedimento de reversão.
Mas existe uma diferença: em outras indicações de uma FIV, a coleta de espermatozoides é feita por meio da masturbação. Diferentemente, se a indicação da FIV está relacionada à vasectomia, os gametas são coletados pela punção testicular, realizada por um urologista
A partir daí, os espermatozoides são selecionados e utilizados na fertilização in vitro.
Enquanto isso, as óvulos da parceira são coletados e a fecundação ocorre em laboratório. Aqui na clínica de Reprodução Humana do Mater Dei os embriões são acompanhados até alcançarem a fase ideal de transferência para o útero da paciente.
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Estudos apontam que óvulos não são gerados por células-tronco; saiba porquê
Toda a equipe da clínica acompanha de perto os estudos relacionados à reprodução humana. Em um dos mais recentes, desta vez vindo da universidade sueca Karolinska Institutet, os pesquisadores analisaram todas as células presentes no ovário humano e chegaram à conclusão de que não há nele células-tronco germinativas, que seriam capazes de gerar óvulos, e, em tese, reverter a diminuição da reserva ovariana.
Explicando mais
A pesquisa abre portas para mais estudos sobre processos de geração dos gametas e da fertilização. O resultado, é claro, é crucial para as discussões sobre tratamentos de fertilidade, já que reforça a noção de que a reserva ovariana é finita. Estudos anteriores sugeriam a existência de células-tronco germinativas no ovário. Mas este estudo demonstra que, na verdade, se tratam de células-tronco perivasculares, incapazes de originar novos oócitos.
Os cientistas se basearam nos transcriptomas individuais de mais de 24 mil coletadas de amostras ovarianas de 21 pacientes.
E uma curiosidade, caso você não saiba: os principais tipos de células presentes no ovário são óvulos, células da granulosa, células imunes, células endoteliais e células estromais.
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Como lidar quando o resultado da FIV der negativo?
A fertilização in vitro (FIV) é um dos métodos eficientes para casais e mães solo que buscam realizar o sonho de ter filhos: o tratamento é o mais buscado por trazer os melhores resultados clínicos quando se fala em reprodução assistida.
Tanto é que, segundo o 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2018, foram realizados 43.098 ciclos de FIV, representando um crescimento de 20% no Brasil.
Conhecido como “bebê de proveta”, o procedimento consiste na fecundação do embrião no laboratório, fora do útero materno. Tratamentos de alta qualidade e feitos por bons profissionais podem ter pelo menos duas vezes mais chances de sucesso em comparação às tentativas “naturais”.
Apesar dos bons números, o conhecimento científico e o aparato tecnológico não são suficientes para alcançar maiores níveis de efetividade pois o método não altera o patrimônio genético.
Isso significa que embriões com comprometimentos genéticos continuam sendo produzidos, fator que pode, na maior parte das vezes, prejudicar o tratamento. Ou seja, como qualquer outro procedimento médico e a despeito da evolução da medicina reprodutiva, a FIV pode, sim, dar errado.
Como dar e receber um “não” como resultado
Por se tratar de uma prática de alto investimento financeiro, emocional e psicológico dos das tentantes, é preciso um planejamento inteligente e bem informado antes mesmo de dar início a um tratamento com FIV.
Seja positivo ou negativo, os envolvidos devem estar preparados para os resultados. E que riscos estão correndo. Mas… como reagir diante de um resultado negativo da FIV?
Para esse tipo de situação, assim como para vários outros tratamentos tão delicados quanto, não existe existe receita de bolo. Afinal, cada um lida de um jeito com a expectativa de se tornar pai ou mãe, principalmente se este desejo é vivido entre a família e os amigos.
Para ajudar as e os tentantes a passar por esse momento tão complexo, damos algumas recomendações:
– Não abandone os prazeres em nenhuma fase do tratamento ou da vida:
Seja com exercícios físicos, trabalhos manuais ou programas culturais, mantenha o corpo e a mente em movimento. Isso certamente interfere na reação do organismo diante dos estímulos externos e dos questionamentos internos.
– Suporte terapêutico:
A dica é válida para todo o processo. Conte com apoio psicológico não apenas após o resultado, mas durante todas as fases de um tratamento de FIV.
Lidar com acontecimentos deste tipo pode ser um desafio a mais se você não puder contar com cuidados especiais. O acolhimento psicológico auxilia a busca de um presente mais leve, mas também contribui para boas reflexões sobre o passado e o futuro. Invista em ajuda profissional qualificada. Fará toda a diferença.
– Continue tentando:
um resultado negativo não deve ser encarado como o fim do sonho de ter filhos. Embora seja difícil, recomeçar é sempre um opção. Converse com o médico sobre possibilidades de tentar mais uma vez. É como dizem: o fim de um ciclo representa o início de outro.
Pode parecer falta de otimismo mas não perder de vista a possibilidade do resultado ser negativo prepara os casais e as mulheres tentantes para todo tipo de situação.
Gostou das dicas? Conte com o apoio de todo o corpo clínico da Reprodução Humana Mater Dei para passar pelo tratamento de FIV da melhor maneira possível. Estaremos à disposição.