Dia da Luta Contra a Endometriose: essa batalha é de todas nós
Hoje celebramos o Dia Internacional da Luta contra Endometriose, uma doença que atinge uma a cada dez brasileiras em idade reprodutiva (dos 15 aos 45 anos), segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose. Estima-se que pelos menos 6 milhões de mulheres sofram com a doença no país.
A endometriose é uma doença benigna inflamatória causada pela presença de células do endométrio, que é a camada interna do útero, na cavidade abdominal e pélvica. Muitas das portadoras da doença são afetadas por sintomas graves como uma dor incapacitante, infertilidade, fadiga e dor na relação sexual, entre outros.
Mas como a doença ocorre? E como saber se posso desenvolvê-la?
A endometriose funciona assim: durante a menstruação, um pouco de sangue migra no sentido oposto e acaba caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, causando uma lesão.
Uma mulher tem maior risco de desenvolver a doença se a mãe ou irmã sofrerem do mesmo mal, que pode ocorrer em diversas gerações de uma mesma família. Por isso é importante observar o histórico familiar: se sua mãe ou irmã apresentam a doença, não deixe de procurar as profissionais da saúde para avaliar o seu caso.
Até porque, por ser uma doença um pouco difícil de ser diagnosticada, quanto antes você começar o tratamento, melhor.
Quais são as opções de tratamento?
São duas opções:
Medicamentosa: quando o tratamento é por meio de remédios, são utilizadas drogas hormonais que suspendem a menstruação e assim diminuem os níveis de estrogênio. Nesse caso, podemos citar o uso de pílulas combinadas, pílulas de progesterona ou medicamentos supressores da hipófise.
Cirúrgica: o tratamento cirúrgico é feito por meio da videolaparoscopia, a cirurgia com utilização de óticas e vídeos. As lesões endometrióticas e até mesmo órgãos como útero, ovários e partes do intestino podem ser retirados.
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