Obesidade X Fertilidade: entenda como o controle do peso pode ser estratégia contra a infertilidade
Estudos têm demonstrado que a obesidade pode ter um impacto significativo na fertilidade tanto em homens quanto em mulheres.
Hatching assistido: entenda como o método pode aumentar as chances de gravidez
O método de hatching assistido é uma técnica utilizada durante a fertilização in vitro (FIV) para aumentar as chances de gravidez.
Por que a fertilidade feminina diminui após os 35 anos?
A fertilidade é um assunto complexo e delicado, e muitas mulheres se deparam com o fato de que a chance de conceber diminui à medida que envelhecem.
Inteligência Artificial: como as novas tecnologias podem interferir no futuro da reprodução assistida
A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia revolucionária que tem impactado diversos setores e a área da reprodução assistida não fica de fora desse avanço.
Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade: o que você precisa saber sobre o assunto
A infertilidade é uma questão que afeta milhões de casais em todo o mundo, causando uma série de desafios emocionais, físicos e financeiros.
Entenda porque preservar a fertilidade feminina não é mais um grande problema
Com as técnicas de preservação da fertilidade, a mulher pode adiar a maternidade sem precisar travar uma briga com o seu relógio biológico.
O que é o Hormônio Anti-Mulleriano (AMH) e qual sua relação com os tratamentos de reprodução assistida
O Hormônio Anti-Mulleriano (AMH) é um importante indicador da reserva ovariana e pode ajudar a prever o sucesso dos tratamentos de reprodução assistida.
Gravidez independente: conheça os principais tratamentos
Quando uma mulher decide ser mãe solo, ela pode contar com o auxílio da Reprodução Humana Assistida. Entre as técnicas que elas podem recorrer estão a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro.
Análise genética do embrião na FIV: será que é pra você?
Quando uma mulher ou um casal inicia um processo de reprodução humana assistida, muitos esforços são empreendidos para que o objetivo de ter um filho seja alcançado.
Para algumas pessoas, a análise genética do embrião, exame que ajuda a identificar possíveis patologias genéticas, pode aumentar as chances de sucesso da Fertilização in Vitro porque possibilita realizar a implantação somente de embriões saudáveis.
O que é e como funciona a análise genética do embrião
Na FIV, depois que o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, o embrião é cultivado em laboratório para se desenvolver até ser possível transferi-lo para o útero materno.
O processo de desenvolvimento de um embrião consiste numa série de divisões e diferenciações celulares, em que possíveis erros podem acarretar alterações cromossômicas causadoras de doenças que, em muitos casos, prejudicam o andamento da gestação.
Entre 5 a 6 dias depois da fecundação, o embrião atinge o estágio de blastocisto, no qual podemos realizar o Teste Genético Pré-Implantacional (PGT), por meio de uma biópsia.
As células embrionárias são retiradas e encaminhadas para análise genética, onde vão passar pelos testes PGT-A ou PGT-M. Em alguns casos, ambos podem ser realizados.
No primeiro, a técnica irá rastrear mais de 100 doenças genéticas, principalmente aquelas relacionadas a alterações no número de cromossomos, como síndromes de Down, Edwards, Turner e Patau, que estão, frequentemente, relacionadas à perda gestacional.
Já o PGT-M vai rastrear doenças hereditárias específicas, que acometem vários membros da mesma família e que possuem altas chances de serem transmitidas para os descendentes, como anemia falciforme, fibrose cística, neuropatias, entre outras.
Depois de avaliados, os embriões euplóides, ou seja, sem alterações genéticas, são selecionados para implantação no útero. Essa medida diminui o risco de abortos espontâneos por alterações cromossômicas, e ou doenças ligadas à má-formação genética.
Para quem a análise genética do embrião é indicada
Esse procedimento pode ser indicado para pessoas com mais chances de terem gametas de má qualidade, como mulheres acima dos 38 anos ou cujos parceiros têm idade avançada ou alterações seminais graves.
Casais que passaram por falhas repetidas de implantação na FIV ou perda gestacional recorrente também podem se beneficiar desse tipo de teste, bem como aqueles que possuem alterações genéticas que podem ser transmitidas para os filhos ou que passaram por falhas repetidas de implantação na FIV.
As vantagens e riscos da análise genética do embrião
As principais vantagens da análise genética do embrião são as menores chances de desenvolvimento de bebês com patologias ou doenças hereditárias por meio da transferência de embriões saudáveis. Assim, aumentamos as chances da gestão ser bem sucedida.
Além disso, muitas mulheres se sentem mais tranquilas ao saberem que escolheram um embrião saudável e que têm mais chances de ter uma gestação tranquila.
Por outro lado, o sequenciamento genético pode revelar que todo os embriões possuem patologias que impedem a transferência, o que seria, também, uma grande decepção. Além disso, o procedimento oferece riscos baixos de inviabilizar o embrião para implantação.
É também importante ressaltar que ainda existe a possibilidade do embrião desenvolver algum tipo de patologia após a transferência, ok?
Agora que você já entendeu melhor esses importantes aspectos a respeito da análise genética de embriões, você já consegue imaginar se ele é ou não indicado para você. De qualquer forma, fique tranquila: quando você começa o seu processo de reprodução assistida, nós do Centro de Reprodução Humana do Mater Dei vamos te fornecer todas as informações necessárias para que você realize o seu tratamento de fertilidade da melhor maneira possível, ok?
5 mitos sobre a doação de óvulos no Brasil
A ovodoação é um assunto complexo e, para muitas pessoas, ainda é tabu. Entretanto, nós do Centro de Reprodução Humana do Mater Dei realizamos esse tipo de tratamento e garantimos que apesar de necessitar de muita consideração e planejamento por parte da tentante, ele não é nenhum bicho de sete cabeças.
Para ajudar mais mulheres e casais a tomarem essa decisão de maneira bem informada e consciente, vamos desmascarar cinco mitos comuns a respeito da doação de óvulos no Brasil. Aqui, é importante ressaltar que cada país possui suas próprias leis de regulamentação da ovodoação.
Entenda o processo de ovodoação
Quando uma mulher quer engravidar mas não possui óvulos viáveis para fecundação, ela pode receber esse gameta feminino de uma doadora, um procedimento que acontece em três etapas e que possibilita que tentantes inférteis realizem o sonho de ser mãe.
Primeiro, induzimos a ovulação da doadora com medicamentos, de maneira que ela produza um maior recrutamento de óvulos. Ao longo da estimulação ovariana, são realizados alguns exames de sangue e ultrassom e, se o desenvolvimento dos óvulos estiver satisfatório, aplicamos o hormônio de maturação, para que os gametas fiquem prontos para a fecundação.
Em seguida, fazemos a coleta dos gametas com uma agulha especial, inserida pela vagina da mulher doadora. No ovário, essa agulha aspira o líquido que contém os óvulos. Todo esse processo é feito em ambiente cirúrgico, com a paciente sob sedação anestésica.
Após a coleta, os óvulos serão selecionados para fecundação em laboratório, onde os embriões são cultivados até o momento de inseri-los no útero da receptora. Até então, a tentante que vai receber a doação não participa do processo e é importante deixar claro que, em nenhum momento, as duas mulheres irão se conhecer ou saber o nome uma da outra.
Os 5 mitos mais comuns sobre a doação de óvulos
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a ovodoação, podemos explicar o que tem de errado com cada um dos mitos mais comuns a respeito da doação de óvulos. Vamos lá?
Existe uma idade certa para receber a doação de óvulos
Muita gente acha que é necessário ter 40 anos ou mais para receber uma ovodoação, mas isso não é verdade! Qualquer mulher acima dos 18 anos pode receber esse tratamento.
Afinal, a menopausa não é o único motivo pelo qual as tentantes procuram uma doação de óvulos. Diversas mulheres em idade reprodutiva podem não produzir gametas viáveis para a fecundação por muitos motivos, como falência ovariana prematura, tratamentos oncológicos e até mesmo a infertilidade sem causa aparente.
A receptora não é a mãe verdadeira do bebê
Esse talvez seja o mito mais danoso para as tentantes, causando sentimentos de dúvida, culpa e ansiedade, afastando-as do sonho de se tornarem mães.
Ainda que com o óvulo de outra pessoa, a mãe é aquela que vai gerar o bebê, parir e cuidar dele para que se desenvolva bem e tenha uma vida feliz e realizada. Ou seja, toda a experiência da maternidade será vivida exclusivamente pela tentante receptora!
Além disso, a doadora renuncia os direitos de maternidade ao fazer a doação, de maneira que a receptora está protegida pela lei. Outro detalhe é que a tentante pode escolher óvulos de uma doadora com características físicas semelhantes às suas.
Todos vão saber que o bebê é fruto de uma ovodoação
O processo de doação de óvulos é totalmente sigiloso e tanto a clínica quanto os profissionais envolvidos não podem compartilhar informações a respeito do procedimento ou dos pacientes, de acordo com o Conselho Federal de Medicina.
Muitas tentantes e casais preferem evitar contar a amigos e familiares que receberam uma doação de gametas, enquanto outros se sentem confortáveis em compartilhar essa informação. As duas decisões são válidas!
A doadora recebe quantias em dinheiro
Mito! No Brasil, é proibido por lei vender gametas. A ovodoação deve ser feita de maneira altruísta, em que uma mulher decide ajudar outras a se tornarem mães sem nenhum fim lucrativo.
Entretanto, as duas mulheres podem fazer um acordo anônimo, chamado de ovodoação compartilhada. Nesse processo, a clínica seleciona uma mulher que vai passar por tratamento de FIV que esteja disposta a compartilhar seus óvulos coletados com um casal ou outra tentante, e a receptora custeia parte do tratamento da doadora.
Todo esse processo é seguro e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina.
A ovodoação é a única opção para mulheres inférteis
Depende de cada caso. Há mulheres inférteis que conseguem produzir utilizar próprios óvulos a partir da estimulação ovariana. Inclusive, essa alternativa sempre é sugerida pelos especialistas antes da ovodoação.
Entretanto, se esse tratamento não funcionou no passado ou a tentante realmente não é capaz de produzir mais óvulos por qualquer motivo, a ovodoação pode ser a única alternativa se a mulher quiser passar pela gestação. Caso contrário, a adoção é uma opção muito viável!