Conheça a Criptorquidia, uma condição que pode causar infertilidade masculina
A criptorquidia é uma alteração genital bastante comum, podendo acometer até 4% das crianças nascidas a termo e até 45% dos meninos nascidos prematuramente. Esse problema ocorre quando um ou os dois testículos estão ausentes no saco escrotal, por anomalias no desenvolvimento fetal. Caso o bebê não receba o tratamento adequado, poderá ter problemas de infertilidade na vida adulta e até câncer. .
A criptorquidia é uma alteração genital bastante comum, podendo acometer até 4% das crianças nascidas a termo e até 30% dos meninos nascidos prematuramente. Esse problema ocorre quando um ou os dois testículos estão ausentes no saco escrotal, por anomalias no desenvolvimento fetal. Caso o bebê não receba o tratamento adequado, poderá ter problemas de infertilidade na vida adulta e até câncer. .
Durante o desenvolvimento do bebê, no útero, os testículos crescem e começam o seu trajeto de descida para a bolsa escrotal, chegando na região no fim da gestação.
Ainda não está totalmente claro quais mecanismos podem interromper esse processo, mas algumas possíveis causas da criptorquidia parecem ser prematuridade no nascimento, baixo peso do bebê, tabagismo e consumo de bebida alcoólica pela mãe.
Na maioria das vezes vezes, a migração espontânea ocorre naturalmente após o nascimento, mas é importante que os pais fiquem atentos.
Após alguns meses, caso o testículo não desça até o saco escrotal, uma cirurgia é indicada, devendo ser realizada até o bebê completar dois anos de idade.
Diagnóstico da criptorquidia e teste da bolinha
O diagnóstico da criptorquidia pode ser feito pelo médico logo após o nascimento ou nos primeiros dias de vida, através da palpação do saco escrotal. Caso o profissional note que o bebê tem essa condição, ele irá orientar que os pais façam o “teste da bolinha” periodicamente, durante os próximos meses.
Recomenda-se que a cirurgia de correção dos testículos seja realizada até os 12 meses do bebê, não devendo ultrapassar os dois anos de idade.
Atualmente, o tratamento precoce (ao redor dos seis meses) é mais indicado porque está associado a um melhor desenvolvimento testicular, maior potencial de fertilidade e redução do risco de malignização.
Afinal, na criptorquidia, o testículo fica inoperante, fazendo com que o risco de desenvolver câncer testicular seja até oito vezes maior do que a população em geral. Além disso, os tumores costumam ser mais agressivos.
Infertilidade pode ser uma das complicações da criptorquidia
Um dos motivos pelos quais a criptorquidia pode causar infertilidade é a temperatura aumentada quando o testículo se encontra na região abdominal, o que diminui a produção, concentração e qualidade dos espermatozoides.
Não é incomum que pacientes que trataram essa condição após a puberdade apresentem azoospermia, que é a ausência de espermatozoides no sêmen. Naturalmente, sem os gametas masculinos, não é possível engravidar naturalmente.
Para os homens que já apresentam azoospermia, a reprodução assistida pode ajudar a realizar o sonho da paternidade.
Em alguns casos, uma biópsia testicular pode ajudar a identificar a presença de espermatozóides. Se os gametas forem encontrados, podemos realizar uma punção para extraí-los e realizar uma fertilização in vitro ou ICSI.
Entretanto, se o paciente realmente não possuir espermatozóides, a utilização de bancos de sêmen possibilita a doação anônima de gametas masculinos para inseminação artificial ou FIV.
De qualquer forma, recomendamos a todos os pais que observem as condições dos testículos do bebê para prevenir essas possíveis complicações como a infertilidade e até mesmo o câncer.
A criptorquidia é uma alteração genital bastante comum, podendo acometer até 4% das crianças nascidas a termo e até 45% dos meninos nascidos prematuramente. Esse problema ocorre quando um ou os dois testículos estão ausentes no saco escrotal, por anomalias no desenvolvimento fetal. Caso o bebê não receba o tratamento adequado, poderá ter problemas de infertilidade na vida adulta e até câncer. .
Durante o desenvolvimento do bebê, no útero, os testículos crescem e começam o seu trajeto de descida para a bolsa escrotal, chegando na região no fim da gestação.
Ainda não está totalmente claro quais mecanismos podem interromper esse processo, mas algumas possíveis causas da criptorquidia parecem ser prematuridade no nascimento, baixo peso do bebê, tabagismo e consumo de bebida alcoólica pela mãe.
Na maioria das vezes vezes, a migração espontânea ocorre naturalmente após o nascimento, mas é importante que os pais fiquem atentos.
Após alguns meses, caso o testículo não desça até o saco escrotal, uma cirurgia é indicada, devendo ser realizada até o bebê completar dois anos de idade.
Diagnóstico da criptorquidia e teste da bolinha
O diagnóstico da criptorquidia pode ser feito pelo médico logo após o nascimento ou nos primeiros dias de vida, através da palpação do saco escrotal. Caso o profissional note que o bebê tem essa condição, ele irá orientar que os pais façam o “teste da bolinha” periodicamente, durante os próximos meses.
Recomenda-se que a cirurgia de correção dos testículos seja realizada até o 5º mês do bebê, não devendo ultrapassar os dois anos de idade.
Atualmente, o tratamento precoce (ao redor dos seis meses) é mais indicado porque está associado a um melhor desenvolvimento testicular, maior potencial de fertilidade e redução do risco de malignização.
Afinal, na criptorquidia, o testículo fica inoperante, fazendo com que o risco de desenvolver câncer testicular seja até oito vezes maior do que a população em geral. Além disso, os tumores costumam ser mais agressivos.
Infertilidade pode ser uma das complicações da criptorquidia
Um dos motivos pelos quais a criptorquidia pode causar infertilidade é a temperatura aumentada quando o testículo se encontra na região abdominal, o que diminui a produção, concentração e qualidade dos espermatozoides.
Não é incomum que pacientes que trataram essa condição após a puberdade apresentem azoospermia, que é a ausência de espermatozoides no sêmen. Naturalmente, sem os gametas masculinos, não é possível engravidar naturalmente.
Para os homens que já apresentam azoospermia, a reprodução assistida pode ajudar a realizar o sonho da paternidade.
Em alguns casos, uma biópsia testicular pode ajudar a identificar a presença de espermatozóides. Se os gametas forem encontrados, podemos realizar uma punção para extraí-los e realizar uma fertilização in vitro ou ICSI.
Entretanto, se o paciente realmente não possuir espermatozóides, a utilização de bancos de sêmen possibilita a doação anônima de gametas masculinos para inseminação artificial ou FIV.
De qualquer forma, recomendamos a todos os pais que observem as condições dos testículos do bebê para prevenir essas possíveis complicações como a infertilidade e até mesmo o câncer.