Na atualidade, não é incomum encontrar quem enalteça uma rotina com pouco descanso e poucas horas de sono. Mas isto está longe de ser um estilo de vida saudável.
A curto prazo, alguns sintomas já podem ser sentidos, como dificuldade de concentração, confusão mental, comprometimento da memória e ansiedade. Mas, a longo prazo, efeitos ainda mais graves podem surgir.
Durante o sono, o organismo repara nossas células. Se esse processo é prejudicado, nosso sistema imunológico enfraquece. Com isso, se abre um campo fértil para o desenvolvimento de doenças e aumento do estresse.
Entre os problemas trazidos pela má qualidade do sono, está a infertilidade.
Como o sono interfere na fertilidade?
A desregulação do sono pode provocar desequilíbrio na síntese de hormônios como o Hormônio Luteinizante (LH) e o Hormônio Folículo-Estimulante (FSH), que são fundamentais no controle dos ciclos menstruais e da ovulação.
O que acontece com a fertilidade de quem dorme mal?
- Maior estresse oxidativo do organismo.
Entre os danos gerais à saúde estão processos inflamatórios crônicos, que podem prejudicar a fertilidade e futuros problemas obstétricos.
O prejuízo no sono aumenta a chance de diabetes, hipertensão gestacional e outras doenças que podem aumentar os riscos de complicações no período pré-concepcional, gestacional e no pós-parto.
Como é o sono adequado para quem quer engravidar?
Primeiramente, vale lembrar que a boa qualidade do sono não tem a ver só com a quantidade de horas dormidas. O sono precisa ser reparador e sem perturbações. Não é normal acordar com a sensação de que não descansou.
Visto isso, os tentantes devem restringir o uso de eletrônicos e de trabalhos noturnos, criando um ambiente propício para conseguir adormecer mais cedo.
Alimentação saudável, uma rotina de exercícios e cuidados com a saúde mental também ajudam na regulação desse processo.