O congelamento de óvulos é outro método de criopreservação. A técnica é uma opção para as mulheres que decidiram adiar a maternidade, aumentando a probabilidade de elas serem mães em uma idade mais avançada, já que há uma queda brusca na taxa de fertilidade após os 35 anos.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Ela também é indicada para quem precisa retirar os ovários por causa de alguma doença, inclusive câncer. Os hormônios recebidos são o FSH e LH, que já circulam normalmente no organismo, e os efeitos colaterais do período de estimulação são irritação, ansiedade e um pouco de inchaço.⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Para garantir a qualidade e a quantidade necessária de óvulos, o ideal é que o congelamento seja realizado até os 35 anos. Depois disso, a taxa de fecundidade cai gradativamente. Isso não impede o congelamento em idades mais avançadas, mas a chance de gravidez com os óvulos congelados diminui à medida em que a idade da mulher na ocasião do congelamento aumenta.
O que acontece é que a mulher já nasce com uma quantidade definida de óvulos: em média, 2 milhões. Mas, na puberdade, quando começa a menstruar, o número cai para em torno de 300 mil. Com o passar dos anos, vão diminuindo tanto a reserva ovariana quanto a qualidade dos óvulos.
Eles vão envelhecendo e perdendo qualidade, diminuindo as taxas de fecundação e gestação e aumentando as de abortamento e malformações fetais. Por isso, quanto mais cedo, maiores são as chances de que os óvulos sejam saudáveis.