
Como lidar quando o resultado da FIV der negativo?
A fertilização in vitro (FIV) é um dos métodos eficientes para casais e mães solo que buscam realizar o sonho de ter filhos: o tratamento é o mais buscado por trazer os melhores resultados clínicos quando se fala em reprodução assistida.
Tanto é que, segundo o 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), em 2018, foram realizados 43.098 ciclos de FIV, representando um crescimento de 20% no Brasil.
Conhecido como “bebê de proveta”, o procedimento consiste na fecundação do embrião no laboratório, fora do útero materno. Tratamentos de alta qualidade e feitos por bons profissionais podem ter pelo menos duas vezes mais chances de sucesso em comparação às tentativas “naturais”.
Apesar dos bons números, o conhecimento científico e o aparato tecnológico não são suficientes para alcançar maiores níveis de efetividade pois o método não altera o patrimônio genético.
Isso significa que embriões com comprometimentos genéticos continuam sendo produzidos, fator que pode, na maior parte das vezes, prejudicar o tratamento. Ou seja, como qualquer outro procedimento médico e a despeito da evolução da medicina reprodutiva, a FIV pode, sim, dar errado.
Como dar e receber um “não” como resultado
Por se tratar de uma prática de alto investimento financeiro, emocional e psicológico dos das tentantes, é preciso um planejamento inteligente e bem informado antes mesmo de dar início a um tratamento com FIV.
Seja positivo ou negativo, os envolvidos devem estar preparados para os resultados. E que riscos estão correndo. Mas… como reagir diante de um resultado negativo da FIV?
Para esse tipo de situação, assim como para vários outros tratamentos tão delicados quanto, não existe existe receita de bolo. Afinal, cada um lida de um jeito com a expectativa de se tornar pai ou mãe, principalmente se este desejo é vivido entre a família e os amigos.
Para ajudar as e os tentantes a passar por esse momento tão complexo, damos algumas recomendações:
– Não abandone os prazeres em nenhuma fase do tratamento ou da vida:
Seja com exercícios físicos, trabalhos manuais ou programas culturais, mantenha o corpo e a mente em movimento. Isso certamente interfere na reação do organismo diante dos estímulos externos e dos questionamentos internos.
– Suporte terapêutico:
A dica é válida para todo o processo. Conte com apoio psicológico não apenas após o resultado, mas durante todas as fases de um tratamento de FIV.
Lidar com acontecimentos deste tipo pode ser um desafio a mais se você não puder contar com cuidados especiais. O acolhimento psicológico auxilia a busca de um presente mais leve, mas também contribui para boas reflexões sobre o passado e o futuro. Invista em ajuda profissional qualificada. Fará toda a diferença.
– Continue tentando:
um resultado negativo não deve ser encarado como o fim do sonho de ter filhos. Embora seja difícil, recomeçar é sempre um opção. Converse com o médico sobre possibilidades de tentar mais uma vez. É como dizem: o fim de um ciclo representa o início de outro.
Pode parecer falta de otimismo mas não perder de vista a possibilidade do resultado ser negativo prepara os casais e as mulheres tentantes para todo tipo de situação.
Gostou das dicas? Conte com o apoio de todo o corpo clínico da Reprodução Humana Mater Dei para passar pelo tratamento de FIV da melhor maneira possível. Estaremos à disposição.

Efeitos colaterais na reprodução assistida: por que você não deve temê-los
É normal que o medo dos efeitos colaterais assombre o pensamento de casais interessados em se submeter à reprodução assistida. Mas é para isso que estamos aqui: esclarecer dúvidas e amparar no que for preciso, ajudando a dissipar o medo.
Uma das dúvidas mais comuns entre os casais que chegam até nós tem a ver com as medicações usadas na indução da ovulação. Por serem hormônios injetáveis, os pacientes temem que a medicação leve ao desenvolvimento futuro de um câncer, ganho de peso e menopausa precoce. Mas tudo isso é mito.
Os efeitos mais comuns relatados por quem se submete a uma das técnicas de reprodução assistida são inchaço, dor de cabeça, irritabilidade e leve dor pélvica ou distensão abdominal.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Quando mais grave, o que pode ocorrer é a chamada síndrome do hiperestímulo ovariano, que é causada pela estimulação dos ovários e pode levar a acúmulo de líquido no abdome, dor abdominal importante, náuseas e vômitos.
Porém, graças à segurança dos medicamentos e dos protocolos atuais, a incidência desse tipo de problema é cada vez menor.

Qual é o melhor método de reprodução assistida?
Há várias modalidades terapêuticas disponíveis para quem sonha em ter uma criança. E a melhor delas é… Aquela que mais se enquadra às características de cada casal. Não há uma receita única que atenda a todos os casos… ⠀⠀⠀⠀⠀
- Fertilização in vitro – FIV: A fertilização ocorre no laboratório e os embriões são transferidos de volta para a cavidade uterina;
- Cirurgias: Para diagnóstico e tratamento de endometriose e alterações tubárias, por exemplo;
- Indução da ovulação: Uso de medicação que estimula os ovários a produzirem óvulos maduros;
- Inseminação Intrauterina – IIU: Indução de ovulação somada ao preparo e injeção de espermatozoides no útero, com a fertilização ocorrendo dentro do trato reprodutivo feminino.
Esses tratamentos são indicados para quem não conseguiu engravidar após um ano de vida sexual ativa (ou seis meses para mulheres com 36 anos ou mais), para casais de relação homoafetiva, em casos de postergação de fertilidade por motivos sociais e também em casos oncológicos.⠀⠀⠀⠀
Para todos eles, o atendimento é individualizado e leva em consideração o perfil de cada paciente. E isso vale para o tipo de tratamento indicado, para a medicação e até para as técnicas de laboratório utilizadas. É a medicina sendo baseada no paciente!