
Mitos e verdades sobre a infertilidade
A infertilidade, além de ser um fantasma na vida de quem sonha em ter filhos, acaba gerando mitos que podem transformar-se em verdadeiros monstros. A ansiedade, a insegurança, a tristeza podem aterrorizar a vida de qualquer pessoa. Por isso, vamos esclarecer o que é mito e o que verdade quanto o assunto é infertilidade:
Útero retrovertido causa dificuldade para engravidar
MITO – O fato de o útero estar voltado para trás não significa, necessariamente, problema para engravidar. O colo do útero estando no lugar é o suficiente para permitir a passagem dos espermatozoides.
Tive caxumba e fiquei estéril
VERDADE – A caxumba pode prejudicar a produção dos espermatozoides, mesmo que o paciente tenha ficado de repouso absoluto.
Abortos naturais diminuem a chance de gravidez
MITO – A interrupção da gravidez não atrapalha novas gestações, principalmente se ocorrer naturalmente.
Mulheres que se exercitam demais ficam estéreis
VERDADE – O excesso de exercícios físicos diminui a quantidade de gordura no organismo, o que altera a produção hormonal. A ovulação pode ser interrompida, como forma de defesa natural do organismo, que fica carente de nutrientes.
Dá para engravidar apenas com um ovário e uma trompa
VERDADE – Desde que o ovário produza óvulos normalmente e que a trompa não esteja obstruída a ponto de impedir a fecundação.
Abortos provocados podem interferir na fertilidade
VERDADE – O aborto provocado por aspiração e curetagem mal feita pode, sim, provocar obstruções das trompas ou gerar aderências decorrentes de processos inflamatórios. Ambas atrapalham a fertilidade.
Quem menstrua muito tarde tem dificuldade de engravidar
MITO – Não há relação entre a idade da primeira menstruação com a fertilidade da mulher.
Quem fuma pode não conseguir ter filhos
VERDADE – Nos homens, produz espermatozoides com dificuldade de locomoção e com morfologia alterada. Nas mulheres, a qualidade dos óvulos também diminui.
A obesidade atrapalha a fertilidade
VERDADE – Nos homens, a obesidade altera o metabolismo e interfere diretamente na mobilidade e na forma dos espermatozoides, que têm sua capacidade de fecundação diminuída. Nas mulheres, causa disfunções hormonais importantes que prejudicam o ciclo menstrual e a ovulação.
Doença sexualmente transmissível (DST) não tem nada a ver com a infertilidade
Mito – Doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia ou gonorreia, respondem por 15% das causas de infertilidade nas mulheres e 10% nos homens.
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Como se programar para a transferência de embrião
A transferência do embrião é o gran finale do processo de fertilização in vitro (FIV) e o começo da realização de um grande sonho.
Independente, do que essa etapa representa, muita gente tem dúvida de como se programar para a transferência do embrião, e é isso que vamos responder agora.
A transferência do embrião pode ser realizada a fresco, o que exige que seja feita de 2 a 5 dias após a coleta de óvulos e fertilização. E também por meio de embriões congelados que serão descongelados para o procedimento realizado partir do primeiro ciclo menstrual depois da coleta.
No caso do uso de embriões congelados, assim que o casal decidir pela transferência e o endométrio estiver devidamente preparado, o procedimento deve ser agendado e o laboratório informado, para que o descongelamento seja programado dentro do período certo.
Para programar a transferência de embrião, é preciso considerar ainda a janela de implantação, um período de extrema importância para o sucesso da gravidez.
O que é janela de implantação?
Janela de implantação é o nome dado ao período de maior receptividade do endométrio, ou seja, o momento ideal para implantação do embrião após um estímulo hormonal com estradiol e progesterona. Esse período costuma durar cerca de 3 dias dentro de um ciclo regular de 28 dias.
Estima-se que 3 em cada 10 mulheres possuem a chamada janela de implantação deslocada, quando a receptividade endometrial acontece em outro período.
A janela deslocada não afeta a fertilidade da mulher, mas altera o momento propício para a fixação do embrião no endométrio. Se não for diagnosticada, provavelmente o embrião será implantado em um período em que o endométrio não está apto para recebê-lo, diminuindo, portanto, as chances de sucesso. Isso permanece ainda como um grande dilema em reprodução assistida e é foco de grandes estudos tentando esclarecer como identificar se estamos atingindo ou não a janela de implantação. e se seria a causa dos resultados negativos.
Existe um teste para identificar o momento de maior receptividade endometrial, chamado ERA (Endometrial Receptivity Array). Mas lembramos que é ainda um teste experimental e só deve ser indicado por um especialista em reprodução humana.
Após a identificação da janela de implantação, a transferência de embriões pode ser programada, com foco no aumento das chances de gravidez.
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Vamos falar de reprodução assistida? | O passo a passo da transferência de embriões
A transferência de embriões é a última e mais aguardada etapa da FIV. Depois da estimulação ovariana com hormônios, da captação dos óvulos e desenvolvimento dos embriões no laboratório, é chegada a hora de levar um ou mais embriões para o útero da futura mamãe.
O procedimento é simples. Como se fosse um exame ginecológico, normalmente é indolor e, portanto, não há necessidade de internação ou anestesia. Podemos dizer que é como uma ida ao consultório para uma consulta de rotina, mas com um objetivo bem maior: o de realizar o sonho de ter um filho.
A seguir, explicaremos como funciona a transferência de embriões
1 – Antes da transferência
A transferência embrionária ocorre em um ciclo de FIV com os embriões a fresco ou após o descongelamento de embriões criopreservados.
Em um ciclo de FIV, a decisão de qual dia será realizada a transferência do(s) embrião(ões) dependerá da idade da paciente, do número e qualidade dos embriões, da realização ou não do estudo genético do embrião.
Para os embriões congelados, em alguns casos, é preciso preparar o endométrio. camada que reveste internamente o útero, para que ele atinja a espessura ideal para receber o embrião e consolidar a gravidez. Esse preparo é realizado com hormônios, como o estradiol e a progesterona, iniciando geralmente no começo do ciclo menstrual..
Já outras mulheres não precisam passar por esse preparo e a transferência ocorrerá no seu ciclo natural.
Quando a transferência ocorre no ciclo de FIV, a própria estimulação hormonal com a indução ovariana já é responsável pelo preparo do endométrio naturalmente
De qualquer forma, é importante um acompanhamento da resposta do endométrio para preparar e identificar o melhor momento para a transferência.
2 – Transferência de embriões para o útero
No dia da transferência, é importante que a mulher esteja calma. Por isso, é bom que ela receba atenção da família e informação da equipe médica em todas as fases da FIV.
A transferência é realizada com o auxílio de um cateter, guiado por ultrassom, que passa pelo colo do útero e deposita os embriões na cavidade uterina. A mulher deve estar com a bexiga cheia. A urina cria uma “janela acústica” que melhora a visualização do útero através do aparelho de ultrassonografia. O enchimento da bexiga também pode fazer com que o procedimento de passagem do cateter seja mais fácil, possibilitando também a identificação do melhor local para a colocação do embrião
3 – Pós-transferência
Como hoje a FIV ocorre de maneira análoga à gestação espontânea, a mulher pode prosseguir com a rotina normal, evitando apenas esforço físico e relações sexuais após a transferência. O resultado pode ser confirmado por meio de um exame de gravidez, beta-HCG, que deve ser realizado em torno de 9 a 11 dias após a transferência.
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Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: Etapa Cultivo de embriões
Para quem pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, informação nunca é demais.
Por isso estamos abordando cada passo do tratamento pelo qual você passará,
se for indicada uma Fertilização In Vitro (FIV). Hoje, vamos detalhar um pouco mais a etapa do cultivo de embriões.
O cultivo embrionário se dá depois da fertilização, quando ocorre a fusão do material genético do óvulo com o do espermatozoide e antes da transferência de embriões para o útero da futura mamãe.
Na prática, o cultivo é o acompanhamento do desenvolvimento do embrião no laboratório: análise do tempo e da duração das divisões celulares, formato e número de células (blastômeros) do embrião, formação ou não do blastocisto. É nesta fase que é possível selecionar os embriões com maiores chances de conseguir se fixar no endométrio a fim de obter a gravidez. Veja a seguir os passos desta etapa:
Dia 1
Assim que ocorre a fecundação, no dia 1, é possível identificar, pelo microscópio uma célula com dois pronúcleos, o masculino e o feminino (estruturas onde ficam os cromossomos materno e paterno) que se unem para dar origem ao zigoto, estágio pré-embrionário anterior à primeira divisão celular.
Dia 2
A partir do dia 2, começam as divisões celulares, o embrião passa a ter de 2 a 4 células.
Dia 3
No dia 3, já pode ter de 6 a 10 células. Nos dias 2 e 3, o embrião está em estágio de clivagem, divisões mitóticas repetidas. Cada blastômero (célula) se divide em duas, com a metade do tamanho que a originou. E assim sucessivamente.
Dia 4
No dia 4, já são aproximadamente 16 células, bem compactadas. Nesta fase, ele é chamado de mórula.
Dia 5
A partir do dia 5, as 40, 80 células diminuem de tamanho e se achatam. Surge uma grande cavidade em seu interior que é cheia de líquido, chamada blastocele. Acontece então a primeira diferenciação celular, com a formação das células que darão origem à placenta e as que darão origem ao embrião propriamente dito. Neste estágio o embrião é chamado de blastocisto.
A camada interna de células do blastocisto (massa celular interna) é que dá origem aos tecidos e órgãos do corpo humano, enquanto a camada externa (trofoectoderma) forma a estrutura placentária.
Normalmente as transferência de embriões podem ser realizadas no dia 2, dia 3 ou no dia 5. Essa próxima etapa da FIV que será abordada em outro post.
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Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: da consulta à gravidez | Etapa Coleta de Óvulos
A melhor amiga da boa decisão é a informação. Por isso, se você pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, deve tirar todas as dúvidas para sentir segurança e conduzir o sonho adiante.
No post anterior, a gente falou de cada passo do tratamento pelo qual você passará, se for indicado uma Fertilização In Vitro (FIV).
Hoje, vamos detalhar um pouco mais do Passo 7: punção folicular que trata sobre a etapa coleta de óvulos.
A coleta de óvulos é um procedimento relativamente simples e rápido, fundamental na FIV.
1 – Preparação
Os ovários são estimulados previamente para que os folículos sejam amadurecidos de forma igual e garantam um número maior de óvulos maduros e de boa qualidade. Os especialistas acompanham a estimulação ovariana pela ultrassonografia e verificam o melhor momento para a coleta dos folículos.
2 – Procedimento
A aspiração dos óvulos é feita por meio de uma agulha guiada por ultrassom transvaginal e dura cerca de 20 a 30 minutos, a depender da quantidade de folículos.
O procedimento é realizado sob leve sedação venosa, evitando que a paciente sinta qualquer dor ou incômodo na picada da agulha ou na punção do ovário. Depois, com auxílio de um espéculo, é feita a lavagem da vagina e do colo uterino com soro fisiológico. A aspiração ou punção é feita por uma agulha fina acoplada ao aparelho de ultrassom introduzida na vagina até os ovários onde penetra os folículos.
3 – Avaliação
O material coletado é entregue ao laboratório de fertilização in vitro, imediatamente após a coleta, onde será analisado por microscópio. Em seguida, os óvulos coletados são colocados em meio de cultura e incubados à espera dos espermatozoides para a fertilização.
4 – Pós-procedimento
Algumas mulheres podem ter sonolência em decorrência da sedação e sentir um leve incômodo na região abdominal. Por isso, recomenda-se repouso no dia da coleta. O retorno às atividades diárias dependerá da disposição de cada paciente.
Nos próximos textos, vamos abordar outras etapas da FIV, como o cultivo embrionário e a transferência de embriões.
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Saiba como é o passo a passo de um tratamento de FIV: da consulta à gravidez
A melhor amiga da boa decisão é a informação. Por isso, se você pretende seguir em frente com o sonho de ter filhos por meio de um tratamento de fertilidade, deve tirar todas as dúvidas para sentir segurança e seguir adiante.
Tirar todas as dúvidas significa, inclusive, saber passo a passo como funciona o tratamento pelo qual você passará. Se no seu caso for indicado uma Fertilização In Vitro (FIV), continue a leitura e saiba como funciona cada estágio, da consulta inicial à gravidez.
PASSO 1: Consulta Inicial, aconselhamento e solicitação de exames

Primeiramente, é preciso investigar por que a gravidez ainda não ocorreu de forma natural. Isto será possível por meio da avaliação médica e da realização de exames específicos para o diagnóstico da causa da infertilidade.
Você deve ter atenção pois a razão para a dificuldade de engravidar pode estar em uma disfunção leve e que, ao ser solucionada, permite uma gravidez espontânea sem a necessidade de um tratamento como a FIV.
Nesta fase, a consulta inicial é para te conhecer melhor (ou o casal), conhecer seu histórico, entender as suas angústias e expectativas, além de solicitar exames. Se constatada a necessidade de FIV, damos prosseguimento.
PASSO 2: análise do resultado dos exames e planejamento do tratamento

Quando os exames ficarem prontos, você precisa voltar ao consultório para saber o que eles dizem sobre sua saúde reprodutiva e se já é possível traçar um plano de tratamento.
Definindo que o melhor tratamento para você(s) é a fertilização in vitro, seguimos para o passo 3.
PASSO 3: início do ciclo da FIV – estimulação ovariana

Em torno do 2º ao 4º dia da menstruação, você deverá retornar à clínica para realizar um exame de ultrassom. Nesse ultrassom verificaremos, se os ovários estão “prontos” para o início da estimulação. Se estiver tudo ok, iniciaremos então o uso das medicações para a estimular os ovários.
Esses medicamentos permitirão que seu organismo produza mais óvulos para obter, consequentemente, mais embriões. Essa fase de estimulação dos ovários com o uso da medicação dura, em média, 10 a 12 dias.
O crescimento dos folículos é acompanhado por ultrassonografias para que eles sejam medidos e contados, acompanhando assim o seu desenvolvimento.
Ao longo desse processo, exames de sangue podem ou não ser solicitados. Esses exames vão verificar os níveis de estradiol e , às vezes, progesterona no sangue para comprovar que o crescimento e a evolução dos folículos estão dentro dos parâmetros normais.
PASSO 4: ultrassom de rastreamento da ovulação

Após o início da medicação, mais ou menos em 5 dias, você retornará à clínica para novo ultrassom. Nesse ultrassom, verificaremos o crescimento e o desenvolvimento dos seus folículos, e se necessário ajustaremos a dose ou introduziremos nova medicação.
A partir desse ultrassom, seguiremos vendo você a cada 2 a 3 dias para monitorização do crescimento dos folículos.
PASSO 5: ultrassom para rastreamento da ovulação

Este é o 3º exame de ultrassom da trajetória da FIV e é importante para monitorar o crescimento dos folículos no ovário, a aparência do endométrio e a presença de muco cervical. Também é observada a necessidade de ajustar a dose da sua mediação, introduzir uma nova ou novos exames.
PASSO 6: confirmação de folículos com tamanho e desenvolvimento adequados

Neste passo, vamos confirmar, por meio de ultrassonografia se os folículos estão com o tamanho e o desenvolvimento que esperamos. Também avaliamos a administração de uma nova medicação, desta vez para promover a maturação dos óvulos e programar a coleta dos mesmos (punção folicular) É muito importante que esta medicação seja administrada no horário exato estipulado pelo médico.
PASSO 7: 34 a 36 horas após a medicação – punção folicular

Pouco mais de uma dia após a nova medicação (cerca de 34 a 36 horas), já é hora de fazermos a coleta dos óvulos. Nesse dia, há também a coleta dos espermatozoides, para o procedimento da fertilização in vitro (FIV ou ICSI), que também ocorre neste mesmo dia.
Normalmente, o procedimento da coleta dos óvulos é realizado pela manhã, sob anestesia. Detalharemos essa etapa da coleta dos óvulos em um post futuro.
No dia da punção, identificamos quantos óvulos maduros (óvulos aptos para a fertilização) temos e realizamos a fertilização in vitro.
Nos dias seguintes à punção, vem a etapa do cultivo embrionário (também detalharemos em breve). Nesse processo verifica-se quais óvulos foram fertilizados, e depois quais dos fertilizados se dividiu (clivagem), tornando-se então um embrião.
PASSO 8: transferência do(s) embrião(ões) para o útero

Todo o processo é feito para que a gente chegue com sucesso a esta fase, uma das mais importantes: a transferência do(s) embrião(ões) para o útero. O objetivo é colocar os embriões de forma eficiente e sem traumas (ou com o menor trauma possível) no endométrio, o tecido que reveste o útero internamente e que vai acolher o embrião.
O embrião precisa se fixar nesse tecido para que seja nutrido e possa se desenvolver adequadamente. A transferência não demanda anestesia e é feita rapidamente, através de um exame ginecológico e o auxílio do ultrasom, sendo assim necessário que a paciente permaneça com a bexiga cheia.
PASSO 9: teste de gravidez

A nona etapa da FIV é o teste de gravidez. Após passados: “duas semanas da coleta dos óvulos, solicitamos, solicitamos o teste de sangue para determinação da presença do hormônio da gravidez no sangue. Se o resultado for positivo com beta-HCG acima de 50 UI/ml…. CONSEGUIMOS!!! Está grávida!!
PASSO 10: ultrassom para verificar a gravidez

15 dias após o teste de gravidez dar positivo, fazemos um exame de ultrassonografia transvaginal para a detecção clínica da gravidez. Isto quer dizer, para visualizar o saco gestacional. Assim saberemos se a gravidez está evoluindo de acordo e ou se há mais de um embrião implantado.
A reta final é talvez a mais emocionante para mães e pais. Um novo ultrassom para verificar os batimentos cardíacos do bebê e encaminhamento para o pré-natal. Daí em diante a paciente deve fazer todo o pré-natal e acompanhamento de uma gravidez normalmente, com o seu obstetra!.
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Criopreservação: saiba quais são as indicações e como é feito o procedimento
Se você já ouviu falar em congelamento de gametas e embriões para uso futuro, então você já ouviu falar em criopreservação. Ela é uma forma segura de postergar a gravidez e, assim, preservar a idade mais jovem dos gametas ou embriões.
Para quem ela é indicada?
Ela pode acontecer em procedimentos de fertilização in vitro (#FIV) como parte da estratégica do tratamento ou para guardar algum material excedente para uso posterior e gerar uma nova tentativa de gravidez. E também por pessoas que querem ou precisam adiar a gravidez e decidem fazer o congelamento para usar o material em momento mais oportuno.
Ela é também procurada por homens com problemas como disfunção erétil ou pelos que vão se submeter à #vasectomia. Também é uma opção, por conveniência, para aqueles que estão em tratamento mas não poderão fazer a coleta no momento da inseminação.
Nesse processo, podem ser congelados embriões, sêmen e óvulos.
A técnica de congelamento de tecido ovariano foi recentemente liberada para preservação da fertilidade futura em casos selecionados.
Como a criopreservação é feita?
O primeiro passo é coletar o material que será criopreservado. Os gametas masculinos são coletados a partir da masturbação. Aqueles homens que não têm espermatozoides no sêmen ejaculado passam pela coleta por punção testicular.
Já as mulheres precisam ser submetidas, inicialmente, à estimulação ovariana e em seguida à coleta dos óvulos. Nos tratamentos de FIV, os embriões excedentes formados também podem ser criopreservados. O congelamento de tecido ovariano necessita de procedimento cirúrgico para obtenção do material a ser congelado.
E depois de coletados?
A criopreservação consiste em aplicar nitrogênio líquido (N2), gás inerte utilizado exclusivamente em processos de criopreservação, ao material coletado. Para manter as propriedades genéticas sem nenhum tipo de reação, as amostras são congeladas a baixíssimas temperaturas que chegam a -196ºC.
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Precisamos falar sobre mortalidade materna
No nosso blog, gostamos de falar de vida. E, apesar de hoje abordarmos o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o fazemos para falar sobre manutenção da vida das gestantes.
O que significa mortalidade materna?
Todos os óbitos de mulheres que ocorrem durante a gestação ou até 42 dias após o parto, independentemente da duração ou da localização da gravidez, e com causas relacionadas à gestação, entram no índice de mortalidade materna.
O número está distante da meta firmada com a ONU, que é de 30 óbitos para cada 100 mil nascido vivos até 2030, conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da organização.
Os dados sobre a mortalidade materna são bons indicadores para avaliar as condições de saúde de uma população. Afinal, se as mães gestantes não estão em segurança, algo está (muito) errado!
Quais são as causas da mortalidade materna?
Entre as principais causas da mortalidade materna estão:
– pré-eclâmpsia;
– hemorragia;
– infecções;
– abortos inseguros.
Mas os fatores variam de acordo com o território. Em Minas Gerais, por exemplo, a hemorragia é a principal causa, segundo o Ministério da Saúde
O que nos dá esperança é que a maioria das mortes maternas é evitável, pois as soluções de cuidados com a saúde para prevenir ou administrar complicações já são conhecidas.
Mas, se são evitáveis, por que o número de mortes ainda é tão alto?
É preciso investir no atendimento às gestantes para garantia de mais qualidade de vida e de saúde. Melhorar e ampliar a assistência pré-natal, parto e puerpério, por exemplo, são ações que levam à redução da mortalidade materna. e garantem uma maternidade segura.
A atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Por isso as equipes de saúde precisam:
– Acolher a mulher desde o início da gravidez;
– Reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de morbimortalidade materna e fetal;
– Estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e puerpério.
Para combater números tão altos como os atuais, todas as mulheres precisam ter acesso a cuidados pré-natais durante a gestação, cuidados capacitados durante o parto e apoio nas semanas após o parto.
E se esses cuidados não chegam a todas às gestantes, é sinal de que existem precárias condições socioeconômicas, baixo grau de informação e escolaridade, dinâmicas familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de acesso a serviços de saúde de boa qualidade. E isso precisa ser corrigido.
Nós aqui da clínica apoiamos o acolhimento e cuidado de todas as gestantes para reduzir a mortalidade materna. Contem conosco!
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Perda gestacional recorrente: o que é e quais são os fatores prognósticos
A perda gestacional é um problema de saúde associado à morbidade materna e, infelizmente, a um grande trauma psicológico. Esse problema atinge, dependendo da idade da mãe, de 10% a 25% das gestações. Agora imagine passar por isso mais de uma vez… É o que ocorre com 1% a 5% das gestações.
Antes chamada de aborto de repetição, perda gestacional recorrente (PGR) é o termo mais adequado e aceito internacionalmente na comunidade médica. Qualquer tipo de perda gestacional ocorrida 2 ou mais vezes já pode ser considerada uma PGR, de acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM).
O prognóstico (que é uma espécie de diagnóstico antecipado) é favorável em boa parte das pacientes, fazendo com que as chances de nascimento sejam mais de 50%. Os dois “piores” fatores prognósticos são a idade materna e o número de perdas prévias.
Quais são as causas da perda gestacional recorrente?
É complicado falar sobre causas, pois a maioria dos casos não tem um fator etiológico definido.
Mas podemos dizer que o risco de perdas aumenta bastante após os 40 anos de idade da mãe. Mas alguns fatores prognósticos ganham destaque:
Fatores prognósticos da perda gestacional recorrente
⌛ Idade: o risco de perda aumenta dramaticamente após os 40 anos de idade da mãe;
🗓️ Perdas gestacionais anteriores: as chances de perda crescem entre mulheres que passaram pelo processo antes;
🚬 Tabagismo: os cigarros aumentam as chances de perda gestacional. E não só por parte da mãe. O uso paterno de tabaco também é prejudicial. Casais devem se encorajar a abandonar o cigarro.
🍺 Álcool e outras drogas: substâncias lícitas e ilícitas estão associadas não só a hemorragias e perdas gestacionais, como também à má formação e danos ao desenvolvimento físico e cognitivo do feto;
⚖️ Obesidade e magreza excessiva: ambos os quadros se associam a gestações de risco e demandam acompanhamento médico criterioso para evitar a perda gestacional.
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Como a fisioterapia pode ajudar as gestantes a se prepararem para o parto
Durante a gravidez, são muitas as preocupações: pré-natal, quartinho, licença maternidade e paternidade, organização financeira etc.. Diante de tantos detalhes e pendências para resolver, a preparação física pode ficar meio de lado, certo?
Mas saiba que o organismo materno passa por modificações e adaptações, para acomodar as novas estruturas características da gestação.
Algumas dessas alterações trazem uma série de desconfortos. A mudança no padrão respiratório e dores ao andar e sentar são só dois exemplos.
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É aí que entra a fisioterapia. Ela pode contribuir para amenizar esses desconfortos e ajudar a manter os músculos fortalecidos, tornando o pré e pós-parto mais tranquilos e auxiliando os movimentos necessários durante o parto.
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🕐Pré-parto
O trabalho fisioterápico pode começar nos primeiros meses de gravidez, para garantir um trabalho completo de prevenção e adaptação. Ele auxilia a gestante a preparar a musculatura do assoalho pélvico, extremamente exigida durante o parto. Além disso, alivia dores na lombar, nas pernas e nos pés.
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🏥Parto
O preparo físico dos músculos para o momento de dar à luz é importante para controlar e diminuir a dor do parto, além de criar uma memória corporal de posturas que favorecem a expulsão do bebê.
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🕐Pós-parto
A fisioterapia pós-parto consiste em exercícios adaptados para cada realidade de parto e tem o objetivo de ajudar a mãe a readquirir a forma física e a prevenção de problemas como fraqueza abdominal e dor na coluna.
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Ficou interessada? Procure por um profissional capacitado e que direcione os exercícios adequadamente às suas necessidades. Você só tem a ganhar! 🧘
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