
O que fazer quando você não consegue engravidar: causas comuns de infertilidade
A dificuldade para engravidar pode ser uma experiência emocionalmente desafiadora para muitos casais. Se a gestação não acontece após um ano de tentativas (ou seis meses, no caso de mulheres acima dos 35 anos), é um sinal de infertilidade.
A infertilidade pode ter diversas causas, que podem estar ligadas tanto à saúde da mulher quanto à do homem. Questões hormonais, anatômicas, genéticas e até fatores ambientais podem influenciar a fertilidade. Felizmente, com o avanço da medicina reprodutiva, existem várias opções de diagnóstico e tratamento para ajudar casais que enfrentam essa dificuldade.
Neste artigo, abordaremos as causas mais comuns da infertilidade, como diagnosticar o problema e quais são as alternativas para quem deseja ter filhos.
O que pode causar a infertilidade?
A infertilidade pode estar associada a diversos fatores. Algumas causas são temporárias e podem ser tratadas com ajustes no estilo de vida ou medicamentos, enquanto outras exigem abordagens mais especializadas.
A seguir, veja as principais causas de infertilidade feminina e masculina:
Causas da infertilidade feminina
A fertilidade da mulher depende de um ciclo reprodutivo bem equilibrado, desde a produção dos óvulos até a implantação do embrião no útero. Alterações em qualquer uma dessas fases podem dificultar a gravidez.
🔹 Distúrbios hormonais
Problemas hormonais podem afetar a ovulação e tornar a concepção mais difícil. As condições mais comuns incluem:
- Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): desequilíbrio hormonal que impede a liberação regular dos óvulos.
- Insuficiência Ovariana Prematura: falência dos ovários antes dos 40 anos, reduzindo a reserva de óvulos.
- Distúrbios da tireoide: tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem afetar a ovulação.
🔹 Alterações nas Trompas de Falópio (trompas uterinas) As trompas são essenciais para o encontro do óvulo com o espermatozoide. Se estiverem obstruídas ou danificadas, a fecundação pode não ocorrer. As principais causas incluem:
- Endometriose: crescimento anormal do tecido do endométrio fora do útero, que pode obstruir as trompas.
- Infecções pélvicas: infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e infecções não tratadas podem levar à obstrução tubária.
- Cirurgias prévias no abdome: procedimentos anteriores podem gerar aderências que dificultam o funcionamento das trompas.
🔹 Problemas no útero
O útero precisa estar saudável para que o embrião se implante e se desenvolva. Algumas condições podem interferir nesse processo, como:
- Miomas uterinos: tumores benignos que podem distorcer a cavidade uterina.
- Pólipos endometriais: crescimento excessivo do tecido dentro do útero.
- Malformações uterinas: alterações congênitas na anatomia do útero.
🔹 Idade avançada
A idade é um fator determinante para a fertilidade feminina. A partir dos 35 anos, a quantidade e qualidade dos óvulos diminuem, reduzindo as chances de gravidez e aumentando os riscos de abortamento.
Causas da infertilidade masculina
A fertilidade do homem está diretamente relacionada à produção e qualidade dos espermatozoides. Alterações nesse processo podem dificultar a fecundação.
🔹 Produção inadequada de espermatozoides
Fatores como desequilíbrios hormonais, varicocele e infecções podem comprometer a produção espermática, resultando em:
- Baixa contagem de espermatozoides (oligospermia)
- Ausência de espermatozoides no sêmen (azoospermia)
- Espermatozoides com baixa motilidade ou formato anormal
🔹 Fatores hormonais
Desequilíbrios hormonais podem afetar a produção de testosterona e, consequentemente, a qualidade do esperma. Algumas das principais causas incluem:
- Hipogonadismo: baixa produção de testosterona pelos testículos.
- Uso de anabolizantes: pode reduzir drasticamente a produção de espermatozoides.
🔹 Fatores ambientais e hábitos de vida
O estilo de vida também desempenha um papel fundamental na fertilidade masculina. Alguns fatores que podem impactar a produção espermática incluem:
- Tabagismo e consumo excessivo de álcool
- Exposição a produtos químicos e metais pesados
- Obesidade e sedentarismo
Diagnóstico da infertilidade
Se a gravidez não acontece após um ano de tentativas (ou seis meses, se a mulher tem mais de 35 anos), é recomendado procurar um especialista em reprodução humana.
O diagnóstico da infertilidade envolve exames clínicos e laboratoriais, como:
✅ Exames femininos
- Ultrassonografia transvaginal: avalia o útero e os ovários.
- Histerossalpingografia: exame que verifica se as trompas estão abertas.
- Dosagens hormonais: analisam os níveis de hormônios reprodutivos.
✅ Exames masculinos
- Espermograma: analisa a qualidade e quantidade dos espermatozoides.
- Ultrassonografia testicular: avalia a presença de varicocele ou outras anomalias.
- Dosagens hormonais: verificam os níveis de testosterona e outros hormônios.
Opções de tratamento para infertilidade
O tratamento da infertilidade depende da causa diagnosticada. Algumas das principais opções incluem:
🔹 Mudanças no estilo de vida
- Melhorar a alimentação, manter um peso saudável e reduzir o estresse podem favorecer a fertilidade.
🔹 Uso de medicamentos
- Indicado para tratar alterações hormonais que afetam a ovulação ou a produção espermática.
🔹 Cirurgias
- Em casos de obstrução das trompas, miomas ou varicocele, a cirurgia pode ser necessária.
🔹 Tratamentos de reprodução assistida
- Inseminação artificial: os espermatozoides são inseridos diretamente no útero.
- Fertilização in vitro (FIV): os óvulos são fertilizados em laboratório e transferidos para o útero.
- Congelamento de óvulos e espermatozoides: indicado para preservação da fertilidade.
A infertilidade pode ser um desafio, mas o diagnóstico correto e o tratamento adequado podem aumentar as chances de gravidez. Se você ou seu parceiro enfrentam dificuldades para engravidar, procurar um especialista em reprodução humana é o primeiro passo para entender as causas e encontrar a melhor solução.
Cuidar da saúde reprodutiva é o caminho para realizar o sonho da maternidade e paternidade!

Como a genética pode impactar a fertilidade?
A fertilidade é um tema complexo, influenciado por diversos fatores, incluindo idade, estilo de vida, condições de saúde e, principalmente, a genética. Muitas pessoas que enfrentam dificuldades para engravidar não sabem que fatores genéticos podem desempenhar um papel crucial na sua capacidade de conceber.
Nos últimos anos, os avanços na genética reprodutiva trouxeram novas possibilidades para o diagnóstico e tratamento da infertilidade. Testes genéticos e aconselhamento especializado podem não apenas identificar possíveis causas de infertilidade, mas também auxiliar na escolha do tratamento mais adequado para cada paciente.
Neste artigo, vamos explorar como a genética pode impactar a fertilidade, como os testes genéticos podem ajudar no diagnóstico e quais são as opções disponíveis para quem deseja engravidar.
O papel da genética na fertilidade
A genética influencia diretamente a fertilidade masculina e feminina. Algumas alterações genéticas podem dificultar a concepção, aumentar o risco de aborto espontâneo ou comprometer a saúde do bebê. Abaixo, listamos algumas condições genéticas que podem estar associadas à infertilidade:
Fatores genéticos na fertilidade feminina
- Síndrome de Turner: Distúrbio genético que afeta mulheres e pode levar à falência ovariana precoce.
- Síndrome do X Frágil: Pode causar falência ovariana prematura e está associada a dificuldades na ovulação.
- Endometriose e predisposição genética: Algumas mulheres têm maior tendência a desenvolver endometriose devido à herança genética, o que pode afetar a fertilidade.
- Trombofilias hereditárias: Alterações genéticas que aumentam o risco de trombose e podem estar associadas a falhas de implantação embrionária e abortos recorrentes.
- Mutação no gene BRCA1/BRCA2: Associado ao câncer de mama e ovário, pode levar à necessidade de retirada precoce dos ovários, afetando a fertilidade.
Fatores genéticos na fertilidade masculina
- Síndrome de Klinefelter: Homens com essa condição possuem um cromossomo X extra, o que pode causar baixa produção de espermatozoides.
- Microdeleções do cromossomo Y: Algumas regiões do cromossomo Y estão relacionadas à produção espermática. Alterações nessa região podem levar à azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmen).
- Fibrose Cística e obstrução dos canais deferentes: Homens que carregam mutações no gene CFTR podem apresentar ausência congênita dos canais deferentes, impedindo a saída dos espermatozoides.
- Alterações genéticas associadas à produção de testosterona: Algumas mutações genéticas podem interferir na regulação hormonal e afetar a fertilidade masculina.
Testes genéticos e fertilidade: como eles podem ajudar?
Os testes genéticos desempenham um papel fundamental na avaliação da fertilidade e podem ser indicados para casais que enfrentam dificuldades para engravidar ou que possuem histórico familiar de doenças genéticas. Algumas das principais aplicações dos testes genéticos incluem:
1. Teste genético pré-concepcional
Este teste identifica se um casal é portador de mutações genéticas que podem ser transmitidas para os filhos. Ele é especialmente recomendado para casais com histórico familiar de doenças genéticas, como fibrose cística, distrofia muscular e anemia falciforme.
2. Teste genético pré-implantacional (PGT)
Realizado durante a Fertilização In Vitro (FIV), esse teste avalia a saúde cromossômica dos embriões antes da implantação no útero. Existem três tipos principais de PGT:
- PGT-A: Detecta anormalidades cromossômicas, como Síndrome de Down.
- PGT-M: Indicado para casais que possuem mutações genéticas específicas e desejam evitar a transmissão de doenças genéticas.
- PGT-SR: Avalia rearranjos estruturais no DNA que podem causar falhas de implantação e abortos recorrentes.
3. Teste de compatibilidade genética
Esse exame compara o DNA dos parceiros para verificar se ambos são portadores de mutações recessivas para a mesma doença genética. Se um casal for compatível geneticamente para uma condição específica, pode-se considerar a FIV com PGT-M para evitar a transmissão da doença ao bebê.
Aconselhamento genético: quando procurar?
O aconselhamento genético é um serviço essencial para casais que desejam entender melhor seu risco genético e as opções disponíveis para ter filhos saudáveis. Ele é indicado para:
✔️ Casais com histórico de infertilidade sem causa aparente.
✔️ Casais com abortos recorrentes.
✔️ Pessoas com histórico familiar de doenças genéticas.
✔️ Casais que passaram por falhas repetidas em tratamentos de fertilização.
✔️ Homens com baixa contagem de espermatozoides sem explicação clínica.
✔️ Mulheres com histórico de menopausa precoce na família.
Durante o aconselhamento, um geneticista analisa o histórico do casal, recomenda testes genéticos e orienta sobre os próximos passos para um tratamento mais eficaz.
Em resumo, a genética desempenha um papel essencial na fertilidade e pode influenciar significativamente as chances de engravidar e ter uma gestação saudável. Com os avanços da medicina reprodutiva, hoje é possível utilizar testes genéticos e aconselhamento especializado para personalizar os tratamentos de fertilidade e aumentar as chances de sucesso.
Se você tem dúvidas sobre como a genética pode impactar sua fertilidade ou deseja saber mais sobre testes genéticos, consulte um especialista. A ciência está a seu favor para tornar o sonho da maternidade e paternidade uma realidade!

Saúde intestinal e fertilidade: entenda essa complexa conexão
A saúde intestinal vem ocupando um lugar de destaque nas pesquisas médicas devido ao impacto significativo que exerce em diversas funções do organismo, incluindo a imunidade, o metabolismo e, surpreendentemente, a fertilidade. Esse é um tema que desperta cada vez mais o interesse de especialistas em saúde reprodutiva e endocrinologistas, pois evidencia como o equilíbrio do microbioma intestinal é essencial para o bom funcionamento do corpo humano.
O papel do microbioma intestinal na regulação hormonal
O microbioma intestinal é composto por trilhões de bactérias e outros microrganismos que habitam nosso trato gastrointestinal. Essa comunidade microscópica tem uma influência direta na regulação hormonal. Uma das suas principais funções é auxiliar no metabolismo de hormônios essenciais, como o estrogênio.
Quando o microbioma está em equilíbrio, as bactérias benéficas ajudam a metabolizar e excretar os hormônios de maneira eficiente. Por outro lado, um desequilíbrio na flora intestinal — condição chamada de disbiose — pode levar ao acúmulo de estrogênio ou à redução de seus níveis, resultando em alterações hormonais que afetam diretamente a saúde reprodutiva.
O eixo intestino-ovário: uma conexão crítica
O conceito de eixo intestino-ovário descreve como o intestino e os ovários estão interligados por meio de interações hormonais e imunológicas. Estudos recentes demonstram que desequilíbrios no microbioma intestinal podem contribuir para condições como a síndrome do ovário policístico (SOP) e a endometriose, que estão entre as principais causas de infertilidade feminina.
Como o intestino metaboliza hormônios
O intestino desempenha um papel vital no metabolismo de hormônios através do que é conhecido como “estroboloma”, o conjunto de bactérias intestinais que metabolizam o estrogênio. Um estroboloma equilibrado garante a eliminação adequada do excesso de estrogênio, prevenindo condições como o hiperestrogenismo, que pode levar à formação de miomas e à irregularidade menstrual.
Síndrome do Ovário Policístico (SOP)
A disbiose está frequentemente associada à inflamação crônica de baixo grau, que é um dos mecanismos subjacentes da SOP. Além disso, a resistência à insulina, também comum na SOP, pode ser agravada por um microbioma desequilibrado, criando um círculo vicioso que prejudica ainda mais a fertilidade.
Inflamação sistêmica e infertilidade
A inflamação é outro elo importante na conexão entre a saúde intestinal e a fertilidade. Um microbioma desregulado pode estimular respostas inflamatórias excessivas no organismo, afetando tecidos reprodutivos e reduzindo as chances de gravidez.
Endometriose e papel do microbioma
Na endometriose, uma condição caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial fora do útero, a inflamação desempenha um papel fundamental. Estudos sugerem que a disbiose pode agravar a progressão da doença, aumentando a dor e dificultando a concepção.
Estratégias para melhorar a saúde intestinal e otimizar a fertilidade
A boa notícia é que existem medidas eficazes para restaurar o equilíbrio do microbioma intestinal e, consequentemente, melhorar a fertilidade. Veja algumas estratégias:
- Adote uma dieta rica em fibras: Alimentos como frutas, legumes e cereais integrais alimentam as bactérias benéficas no intestino.
- Inclua alimentos fermentados: Iogurte, kefir e kimchi contêm probióticos que ajudam a equilibrar o microbioma.
- Considere suplementos de probióticos: Consulte um especialista para avaliar a necessidade de suplementação.
- Evite alimentos ultraprocessados: Esses alimentos podem contribuir para a disbiose e aumentar a inflamação.
- Controle o estresse: Altos níveis de estresse podem prejudicar o microbioma e afetar a regulação hormonal.
Ao compreender a conexão entre a saúde intestinal e a fertilidade, fica evidente que cuidar do microbioma é essencial para quem busca otimizar as chances de uma gravidez saudável. A relação entre o intestino e o sistema reprodutivo é um exemplo fascinante de como diferentes sistemas do corpo humano trabalham em conjunto para manter o equilíbrio e a saúde.
Promover o bem-estar intestinal não só melhora a saúde geral, mas também abre caminho para soluções mais eficazes no tratamento da infertilidade. Para isso, é fundamental adotar um estilo de vida saudável, manter uma dieta equilibrada e, sempre que necessário, buscar orientação de profissionais especializados.
Invista na saúde do seu intestino e colha os benefícios em todos os aspectos da sua vida — incluindo a realização do sonho da maternidade.

Gravidez aos 40: Entenda a idade dos óvulos, exames essenciais e opções de reprodução assistida
Com o avanço das conquistas femininas no campo profissional e pessoal, muitas mulheres têm optado por adiar a maternidade para além dos 40 anos. Essa tendência é refletida nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram um aumento de 65,7% no número de gestações em mulheres dessa faixa etária na última década. Graças aos avanços da medicina reprodutiva, realizar o sonho da maternidade após os 40 anos tornou-se mais acessível e seguro.
No entanto, a gravidez em idade avançada apresenta desafios específicos relacionados à qualidade dos óvulos, saúde geral e fertilidade. Este artigo aborda o impacto da idade nos óvulos, os exames essenciais e as opções de reprodução assistida disponíveis.
A idade dos óvulos e sua relação com a fertilidade
A fertilidade feminina está intimamente ligada à idade dos óvulos. Mulheres nascem com um número limitado de óvulos, que diminui progressivamente ao longo dos anos. Além disso, a qualidade dos óvulos também se deteriora com o tempo, o que pode afetar as chances de gravidez e aumentar o risco de alterações genéticas nos embriões.
Após os 35 anos, a queda na reserva ovariana se torna mais acentuada, e aos 40 anos, as chances de concepção natural diminuem significativamente. Apesar disso, é importante lembrar que cada mulher tem um relógio biológico único e que avanços na medicina podem auxiliar em muitos casos.
Exames essenciais para mulheres que desejam engravidar aos 40
Antes de tentar engravidar, é fundamental que mulheres com mais de 40 anos passem por uma avaliação completa da saúde reprodutiva. Alguns exames importantes incluem:
- Avaliação da reserva ovariana:
- Exames de sangue para medir os níveis de hormônios como o FSH, LH e AMH (hormônio antimülleriano).
- Ultrassonografia transvaginal para contar os folículos antrais.
- Ultrassonografia transvaginal:
Avalia a anatomia do útero e dos ovários para identificar possíveis alterações como miomas ou cistos. - Histerossalpingografia:
Um exame de imagem que verifica se as trompas uterinas estão desobstruídas. - Teste de fertilidade masculina:
Em muitos casos, a avaliação do parceiro é fundamental, já que a fertilidade masculina também pode ser afetada pela idade. - Exames gerais de saúde:
- Avaliação cardiovascular, já que a gravidez aos 40 anos pode trazer maior risco de hipertensão e diabetes gestacional.
- Testes genéticos para avaliar possíveis alterações que possam impactar o bebê.
Opções de reprodução assistida para mulheres acima de 40 anos
Quando a gravidez natural não é possível ou apresenta dificuldades, a medicina reprodutiva oferece diversas alternativas:
- Fertilização in vitro (FIV):
A FIV é uma das opções mais utilizadas por mulheres acima de 40 anos. Nesse processo, os óvulos são coletados, fertilizados em laboratório e, posteriormente, os embriões são transferidos para o útero. Para mulheres com baixa reserva ovariana ou óvulos de qualidade reduzida, pode ser indicado o uso de óvulos doados. - Inseminação intrauterina (IIU):
Em casos onde os óvulos ainda possuem boa qualidade e as trompas estão desobstruídas, a IIU pode ser uma alternativa. O sêmen é preparado em laboratório e introduzido diretamente no útero para facilitar a fertilização. - Preservação da fertilidade:
Mulheres que congelaram seus óvulos anteriormente podem utilizá-los, aumentando as chances de sucesso em uma gravidez tardia. - Uso de óvulos ou embriões doados:
Para mulheres com reservas ovarianas extremamente baixas ou com alterações genéticas nos óvulos, o uso de óvulos ou embriões doados é uma alternativa segura e eficaz. - Barriga solidária:
Em casos específicos, como ausência de útero ou condições médicas, a gestação pode ser conduzida por uma barriga solidária.
Riscos e cuidados na gravidez aos 40
Embora possível, a gravidez após os 40 anos requer cuidados extras devido a riscos como:
- Hipertensão arterial e diabetes gestacional.
- Complicações no parto, como prematuridade ou baixo peso ao nascer.
- Maior chance de anomalias genéticas no bebê.
Para minimizar esses riscos, é fundamental realizar o pré-natal com acompanhamento rigoroso e seguir todas as orientações médicas.
Conclusão: a maternidade é possível após os 40
Com o apoio da medicina moderna e o acompanhamento de especialistas, a maternidade aos 40 anos pode ser uma realidade segura e repleta de felicidade. O mais importante é buscar orientação médica, realizar os exames necessários e estar aberta às possibilidades que a reprodução assistida oferece.
Se você sonha em ser mãe e quer saber mais sobre as opções disponíveis, agende uma consulta com nossa equipe. Estamos prontos para ajudá-la em cada passo dessa jornada.

Novo ano, novos hábitos: confira hábitos saudáveis para quem deseja engravidar em 2025
Entrar em um novo ano é sempre uma oportunidade para renovar planos, estabelecer metas e adotar hábitos mais saudáveis. Para quem deseja engravidar em 2025, esse é o momento ideal para começar a preparar o corpo e a mente para a gravidez. O que você faz antes de tentar engravidar pode impactar significativamente não apenas sua fertilidade, mas também a saúde da sua gestação e do seu futuro bebê.
A saúde pré-concepcional, ou seja, o cuidado com o corpo e a mente antes de engravidar, tem um papel fundamental na qualidade da gestação e na saúde do bebê ao longo de toda a vida. Confira algumas orientações para começar o ano adotando hábitos que podem fazer toda a diferença.
1. Realize um check-up médico
Antes de começar a tentar engravidar, é essencial consultar um ginecologista ou especialista em medicina reprodutiva. Esse profissional poderá avaliar sua saúde geral, realizar exames laboratoriais e verificar se há condições que possam interferir na fertilidade ou na gravidez, como:
- Doenças crônicas (diabetes, hipertensão, etc.).
- Deficiências nutricionais (como ferro ou vitamina D).
- Infecções que precisam ser tratadas.
Além disso, o médico pode recomendar suplementação de ácido fólico, essencial para prevenir malformações do tubo neural no bebê.
2. Adote uma alimentação balanceada
Uma dieta equilibrada ajuda a melhorar a fertilidade e prepara o organismo para uma gestação saudável. Para isso:
- Consuma alimentos ricos em vitaminas e minerais, como frutas, legumes, verduras e grãos integrais.
- Evite alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans, açúcar e sódio, que podem aumentar o risco de inflamações e interferir na ovulação.
- Inclua fontes de ômega-3, como peixes e sementes, que auxiliam no desenvolvimento cerebral do bebê.
- Verifique seus níveis de ferro e vitamina B12, principalmente se você segue uma dieta vegetariana ou vegana.
3. Alcance um peso saudável
O peso corporal tem um impacto direto na fertilidade. Tanto o baixo peso quanto o excesso de peso podem dificultar a ovulação e o equilíbrio hormonal. Estudos mostram que:
- Mulheres com sobrepeso ou obesidade podem ter ciclos menstruais irregulares.
- Mulheres com baixo peso podem apresentar dificuldade em manter uma gestação.
Caso seja necessário, trabalhe com um nutricionista para adotar um plano alimentar saudável e sustentável.
4. Pratique exercícios físicos
A prática regular de atividades físicas melhora a circulação sanguínea, reduz o estresse e regula os níveis hormonais. No entanto, é importante encontrar um equilíbrio:
- Atividades moderadas, como caminhadas, yoga e pilates, são altamente recomendadas.
- Evite exercícios extenuantes que podem prejudicar a ovulação.
5. Evite substâncias nocivas
Certos hábitos podem prejudicar a fertilidade e a saúde do bebê. Entre eles:
- Fumar: O tabagismo reduz a reserva ovariana e pode causar danos ao DNA dos óvulos.
- Consumir álcool em excesso: Bebidas alcoólicas podem interferir na fertilidade feminina e masculina.
- Uso de drogas recreativas: Substâncias químicas podem prejudicar o desenvolvimento do embrião desde os estágios iniciais.
Se você fuma ou consome álcool regularmente, este é o momento de buscar apoio para abandonar esses hábitos.
6. Gerencie o estresse
O estresse pode afetar os hormônios responsáveis pela ovulação e, em alguns casos, dificultar a concepção. Práticas como meditação, mindfulness e terapia podem ajudar a reduzir a ansiedade durante esse período.
Além disso, a saúde mental tem um impacto significativo na gestação e no vínculo com o bebê. Aproveite o início do ano para investir em autocuidado emocional.
7. Conheça seu ciclo menstrual
Entender o funcionamento do seu ciclo menstrual é essencial para identificar os dias férteis e aumentar as chances de engravidar. Utilize aplicativos de controle menstrual ou um método como a medição da temperatura basal para rastrear o período de ovulação.
Se você tem ciclos irregulares, isso pode ser um sinal de condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou problemas hormonais. Nesses casos, procure um especialista.
8. Atualize suas vacinas
Estar com as vacinas em dia é fundamental para proteger você e seu bebê contra doenças que podem ter impacto significativo na gestação, como:
- Rubéola.
- Hepatite B.
- Tétano.
Certifique-se de receber orientações específicas do seu médico sobre vacinas que devem ser aplicadas antes de engravidar.
9. Considere um exame de fertilidade
Caso você tenha mais de 35 anos ou tenha enfrentado dificuldades para engravidar anteriormente, pode ser interessante realizar uma avaliação de fertilidade. Isso inclui exames de ultrassom, dosagens hormonais e, em alguns casos, testes genéticos.
10. Envolva o parceiro nos cuidados
A fertilidade é um esforço conjunto. É importante que o parceiro também adote hábitos saudáveis, como:
- Manter uma dieta equilibrada.
- Reduzir o consumo de álcool e tabaco.
- Realizar exames de saúde para identificar possíveis problemas que afetem a qualidade do esperma.
Podemos concluir que o início de um novo ano é um momento perfeito para adotar hábitos que beneficiarão não apenas sua fertilidade, mas também sua saúde geral. Preparar-se para engravidar envolve um compromisso com mudanças no estilo de vida, visitas regulares ao médico e cuidado com a saúde mental. Lembre-se de que essas medidas não apenas aumentam suas chances de concepção, mas também garantem uma gravidez mais tranquila e a saúde do bebê.
Se você está planejando engravidar em 2025, comece agora a cuidar do seu corpo e da sua mente. Cada passo dado hoje é um investimento para o futuro.

Tireoide e fertilidade feminina: entenda o desequilíbrio causado por disfunções da glândula
A tireoide é uma glândula localizada na parte frontal do pescoço, responsável por produzir hormônios vitais para o funcionamento do corpo.

Gravidez solo: tudo o que você precisa saber sobre produção independente
Produção independente, ou gravidez solo ou monoparental, é quando uma mulher decide ter um filho sem a presença de um parceiro.

Anovulação e infertilidade: entenda a relação e possíveis tratamentos
A anovulação é uma condição em que os ovários não liberam um óvulo maduro durante o ciclo menstrual. Isso pode resultar em ciclos menstruais irregulares ou ausentes, dificultando a concepção para mulheres que desejam engravidar. A anovulação é uma das principais causas de infertilidade feminina e pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo distúrbios hormonais, condições médicas subjacentes e estilo de vida.
Um pouco mais da anovulação
A anovulação, caracterizada pela ausência da liberação de um óvulo maduro durante o ciclo menstrual, é uma condição que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva. Essa incapacidade de ovular regularmente pode levar a ciclos menstruais irregulares ou ausentes, tornando a concepção desafiadora para aquelas que buscam engravidar. Reconhecida como uma das principais causas de infertilidade feminina, a anovulação pode ser desencadeada por uma variedade de fatores.
Distúrbios hormonais, como desequilíbrios no estrogênio e na progesterona, frequentemente desempenham um papel significativo na anovulação. Além disso, condições médicas subjacentes, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e problemas na tireoide, também podem contribuir para esse quadro. O estilo de vida também desempenha um papel importante, com fatores como estresse crônico, excesso de exercícios físicos e dietas extremas podendo interferir no funcionamento normal dos ovários.
Diante desses desafios, é essencial que as mulheres que enfrentam problemas de anovulação busquem orientação médica especializada. Um profissional de saúde qualificado pode avaliar sua condição, identificar a causa subjacente e recomendar opções de tratamento adequadas para ajudar a restaurar a ovulação e aumentar as chances de engravidar.
Causas da anovulação
- Distúrbios hormonais: Desequilíbrios nos hormônios responsáveis pelo controle do ciclo menstrual, como o estrogênio e o progesterona, podem interferir na ovulação.
- Condições médicas: Certas condições médicas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem causar anovulação devido a desequilíbrios hormonais.
- Estilo de vida: Fatores como estresse crônico, excesso de exercício físico e dietas extremas também podem afetar o ciclo menstrual e levar à anovulação.
Tratamentos para anovulação
Mudanças no estilo de vida
Para algumas mulheres, fazer mudanças no estilo de vida pode ajudar a restaurar a ovulação. Isso pode incluir adotar uma dieta equilibrada, praticar exercícios regularmente e reduzir o estresse.
Terapia hormonal
A terapia hormonal, como o uso de medicamentos indutores da ovulação, pode ser prescrita para ajudar a regular o ciclo menstrual e promover a ovulação em mulheres com anovulação devido a distúrbios hormonais.
Reprodução Assistida
Em casos mais complexos de anovulação ou quando outras opções de tratamento não são eficazes, a reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), pode ser recomendada. Esse tratamento envolve a estimulação dos ovários para produzir vários óvulos, que são então coletados e fertilizados em laboratório antes de serem implantados no útero.
Conclusão
A anovulação pode ser uma barreira para a concepção, mas existem opções de tratamento disponíveis para ajudar as mulheres a superar esse desafio. É importante consultar um médico especializado em fertilidade para avaliar suas opções de tratamento e desenvolver um plano personalizado que atenda às suas necessidades individuais. Com o apoio adequado e o tratamento correto, muitas mulheres podem realizar o sonho de ter um filho.

Infertilidade secundária: por que alguns casais têm dificuldade para ter outros filhos?
A infertilidade secundária, uma condição que ocorre quando um casal não consegue conceber um segundo ou subsequente filho.

Infertilidade: existem sintomas que indicam que não será possível engravidar?
Hoje, discutiremos algumas das condições e fatores de risco que podem afetar a fertilidade e os sinais de alerta que você deve estar atento.