A Fertilização in vitro (FiV) é um tratamento revolucionário dentro da reprodução assistida. Ela permitiu que casais inférteis conseguissem transpor as barreiras que dificultavam a fertilidade.
Vamos saber um pouco mais sobre ela?
O que é feito antes de se realizar a FIV?
Em primeiro lugar, o médico vai avaliar a saúde dos envolvidos e investigar as causas da infertilidade.
Se os candidatos formarem um casal heterossexual, podem ser solicitados exames para avaliar a saúde do casal, como ultrassonografia e histerossalpingografia; espermograma e exames de sangue, testes hormonais e testes para detectar infecções sexualmente transmissíveis (IST’s).
Esses exames vão ajudar a descobrir qual a origem dos problemas de fertilidade.
Para as reproduções solo que necessitam de material genético de doadores e/ou de uma barriga solidária, essas mesmas avaliações devem ser feitas em todos os participantes.
Os passos da Fertilização in vitro
Após a avaliação da saúde clínica dos futuros pais e a determinação do médico que a FIV é a melhor intervenção para o caso, a mulher passará por uma etapa de indução à ovulação.
Nela, hormônios serão ministrados e a ovulação será monitorada por exames de ultrassom. Com isso, o médico definirá qual o melhor momento de coletar os óvulos.
O homem também passa por uma etapa de coleta de material genético. Com isso, o médico poderá selecionar os melhores espermatozoides.
Os embriões produzidos a partir de óvulos e semen saudáveis irão amadurecer e na sequência, devolvidos ao útero da futura gestante.
Feito isto, é só torcer para que esse embrião se implante e comece a formar uma nova vida.
E quais as estimativas de sucesso da FiV?
Entre 50% e 60% das tentativas culminam em gravidez em pacientes até oos 35 anos, dependendo de fatores individuais. Contudo, essas chances variam de acordo com a idade do óvulo.
Alguns fatores que podem interferir são a idade da mulher, as causas da infertilidade e o histórico clínico dos pacientes.
Sendo assim, para saber sobre as chances para o seu caso específico, o indicado é procurar o seu médico.
As chances de se ter gêmeos aumentam?
Essa é uma grande dúvida que paira sobre os tentantes de uma fertilização in vitro e ela faz todo sentido. Mas algumas particularidades precisam ser analisadas para não se generalizar a resposta.
A quantidade de embriões a serem transferidos são proporcionais às suas chances de implantação. Sendo assim, em mulheres mais velhas, por exemplo, um número maior de embriões são depositados. Então, elas costumam ter mais gravidezes gemelares.
A incidência de gravidez múltipla entre aqueles que realizam uma FiV é de 25%. E esse número tende a diminuir com os avanços dos testes genéticos que ajudam a detectar quais são os embriões mais viáveis. Com isso, reduz a necessidade de se implantar vários embriões em uma mesma tentativa.
Tenho limite de tempo para usar o material congelado?
O limite para o uso do material preservado deve ser aquele em que o corpo ainda se encontra saudável para suportar uma gestação. Não há um prazo de validade pré-determinado para o material que passa pelo processo de vitrificação.
Quando se conserva um gameta ou um embrião por meio dessa técnica, ela preserva as características que possuía no momento em que foi armazenado. Inclusive, o seu uso posterior não é obrigatório. Ele pode ser descartado ou doado, se caso o paciente decidir não utilizá-lo.
De toda forma, para saber qual a indicação específica para cada caso, deve-se procurar seu médico especialista em reprodução.