A fertilização in vitro (FIV) é um dos procedimentos mais assertivos para quem sonha em ser mãe. As taxas de gravidez por essa técnica variam entre 40% e 55% por tentativa, um número bem superior se comparado aos da concepção por via natural: 18% e 20% por ciclo ovulatório.
Porém, mesmo com os avanços da medicina, existem alguns fatores que influenciam negativamente no resultado da FIV. Uma das razões para não dar certo são as falhas de implantação.
Ainda não se sabe o motivo pelo qual um embrião e um endométrio aparentemente saudáveis não conseguem resultar em uma gravidez. Porém, estudos apontam que um terço das causas mais comuns para as falhas de implantação estão relacionadas à qualidade do embrião. Os outros dois terços têm a ver com a receptividade do endométrio ou com a interação entre o endométrio e o embrião.
Nem mesmo os avanços tecnológicos, que permitem a realização de uma biópsia eficaz para a seleção dos embriões geneticamente saudáveis, garantem o sucesso da implantação.
Quais alterações podem estar relacionadas com a falha da FIV?
A falha pode ocorrer em mulheres que não respondem bem à estimulação ovariana ou que a qualidade embrionária é ruim, idade materna avançada, fumantes, obesas ou ainda em mulheres que apresentam doenças nas trompas, doenças uterinas como miomas, pólipos endometriais, e infecciosas, por exemplo.
Abordagem médica pode aumentar as chances de gravidez
A recomendação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida é realizar um rastreamento detalhado, por meio de exames, para identificar causas reconhecidas e direcionar aos tratamentos específicos. Os principais exames de rotina são ultrassom transvaginal (comum ou em 3D); histerossonografia (ultrassom transvaginal que facilita a visualização de lesões intracavitárias); histerossalpingografia em casos específicos; histeroscopia ou ressonância magnética.
De qualquer forma, continua valendo a máxima na medicina de que cada caso deve ser avaliado individualmente para que os especialistas possam apontar os melhores tratamentos, a indicação ou não de novas alternativas, tecnologias. E assim diminuir a ocorrência de falhas e aumentar as chances das pacientes realizarem a tão sonhada gestação.
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