No nosso blog, gostamos de falar de vida. E, apesar de hoje abordarmos o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o fazemos para falar sobre manutenção da vida das gestantes.
O que significa mortalidade materna?
Todos os óbitos de mulheres que ocorrem durante a gestação ou até 42 dias após o parto, independentemente da duração ou da localização da gravidez, e com causas relacionadas à gestação, entram no índice de mortalidade materna.
O número está distante da meta firmada com a ONU, que é de 30 óbitos para cada 100 mil nascido vivos até 2030, conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da organização.
Os dados sobre a mortalidade materna são bons indicadores para avaliar as condições de saúde de uma população. Afinal, se as mães gestantes não estão em segurança, algo está (muito) errado!
Quais são as causas da mortalidade materna?
Entre as principais causas da mortalidade materna estão:
– pré-eclâmpsia;
– hemorragia;
– infecções;
– abortos inseguros.
Mas os fatores variam de acordo com o território. Em Minas Gerais, por exemplo, a hemorragia é a principal causa, segundo o Ministério da Saúde
O que nos dá esperança é que a maioria das mortes maternas é evitável, pois as soluções de cuidados com a saúde para prevenir ou administrar complicações já são conhecidas.
Mas, se são evitáveis, por que o número de mortes ainda é tão alto?
É preciso investir no atendimento às gestantes para garantia de mais qualidade de vida e de saúde. Melhorar e ampliar a assistência pré-natal, parto e puerpério, por exemplo, são ações que levam à redução da mortalidade materna. e garantem uma maternidade segura.
A atenção pré-natal e puerperal é garantir o bem-estar materno e fetal. Por isso as equipes de saúde precisam:
– Acolher a mulher desde o início da gravidez;
– Reconhecer, acompanhar e tratar as principais causas de morbimortalidade materna e fetal;
– Estar disponíveis quando ocorrerem intercorrências durante a gestação e puerpério.
Para combater números tão altos como os atuais, todas as mulheres precisam ter acesso a cuidados pré-natais durante a gestação, cuidados capacitados durante o parto e apoio nas semanas após o parto.
E se esses cuidados não chegam a todas às gestantes, é sinal de que existem precárias condições socioeconômicas, baixo grau de informação e escolaridade, dinâmicas familiares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldades de acesso a serviços de saúde de boa qualidade. E isso precisa ser corrigido.
Nós aqui da clínica apoiamos o acolhimento e cuidado de todas as gestantes para reduzir a mortalidade materna. Contem conosco!
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